Nazaré
Um fim de semana à beira mar!
Há 2 anos ofereceram-nos um voucher para visitar a Nazaré. Entre trabalho, pandemia e outras coisas que tal fomos adiando esta visita. No fim de semana passado conseguimos finalmente viajar até lá e usufruir de um fim de semana de paz e relax.
Partimos de Lisboa no sábado já perto da hora de almoço, visto que o trabalho, mais uma vez, não me permitiu estar pronta mais cedo.
Dirigimo-nos, sempre por nacionais, até Santa Cruz. Há muito que queria experimentar o tão falado Noah Beach restaurante e assim foi! 1h30 depois estávamos sentados na esplanada deste restaurante prontos para almoçar.
O sol aquecia os corpos gelados do vento que se fez sentir durante a viagem e a calma da praia sobre o qual o restaurante se encontra permitia-nos sentir que estávamos de férias.
Partimos de Lisboa no sábado já perto da hora de almoço, visto que o trabalho, mais uma vez, não me permitiu estar pronta mais cedo.
Dirigimo-nos, sempre por nacionais, até Santa Cruz. Há muito que queria experimentar o tão falado Noah Beach restaurante e assim foi! 1h30 depois estávamos sentados na esplanada deste restaurante prontos para almoçar.
O sol aquecia os corpos gelados do vento que se fez sentir durante a viagem e a calma da praia sobre o qual o restaurante se encontra permitia-nos sentir que estávamos de férias.
Optámos por uma refeição leve e “rápida” e claro, a acompanhar uma sangria que estava divinal. Foi um almoço tranquilo e de muita conversa. O atendimento é bastante atencioso e, quanto aos preços podem esperar o habitual de qualquer restaurante de qualidade que se encontre numa praia. O menu está repleto de boas opções, principalmente no que diz respeito a peixe e marisco.
Daqui partimos em direção à Nazaré e ao local onde pernoitámos - Zulla Nazaré Surf Village.
Pelo nome podem começar já a imaginar o estilo de hotel que poderão encontrar. Um ambiente relaxado e uma decoração clean e alusiva à paz e tranquilidade que o mar e a praia transmitem aos seus amantes.
É um alojamento com poucos quartos mas que nos permite ter um maior conforto e até relacionar com os restantes hóspedes.
À entrada deparamo-nos com um terraço acolhedor, ainda que virado para a estrada, com uma pequena piscina onde é possível aproveitar o sol e dar uns mergulhos, algumas mesas onde se petiscam uns snacks e se bebe um copo e ainda uma cadeira suspensa, local agradável para ler um livro.
Daqui partimos em direção à Nazaré e ao local onde pernoitámos - Zulla Nazaré Surf Village.
Pelo nome podem começar já a imaginar o estilo de hotel que poderão encontrar. Um ambiente relaxado e uma decoração clean e alusiva à paz e tranquilidade que o mar e a praia transmitem aos seus amantes.
É um alojamento com poucos quartos mas que nos permite ter um maior conforto e até relacionar com os restantes hóspedes.
À entrada deparamo-nos com um terraço acolhedor, ainda que virado para a estrada, com uma pequena piscina onde é possível aproveitar o sol e dar uns mergulhos, algumas mesas onde se petiscam uns snacks e se bebe um copo e ainda uma cadeira suspensa, local agradável para ler um livro.
Chegámos e fomos rapidamente atendidos por uma das responsáveis do alojamento que, com uma simpatia enorme, nos encaminhou até ao quarto.
Dada a situação atual fomos “obrigados” a escolher uma das 3 opções de pequenos almoços. Eu escolhi o saudável enquanto o J. escolheu o continental. Mal sabíamos o que nos aguardava na manhã seguinte!
Eram 17h30 e o sol começava a desaparecer. O tempo estava a ficar escuro e o frio não convidava a grandes passeios, por isso decidimos aproveitar o final de tarde no hotel acompanhados por um sunset meio triste e uma cerveja.
Por ali ficámos cerca de 1h30 até que escureceu e fomos então preparar para caminhar até ao centro da Vila.
O Zulla Nazaré Surf Village fica muito perto do Sítio pelo que, para chegar ao centro são precisos 2 quilómetros de caminhada ou aproveitam o ascensor.
Pela Ladeira do Sítio descemos até ao centro. Aqui, antes de começarem a descer, aproveitem a vista magnífica sobre a vila e deixem-se levar pela calma e tranquilidade.
O centro é uma zona povoada, principalmente ao fim de semana, e no passeio junto à praia é possível fazer boas caminhadas.
Estávamos perto da hora de jantar e, apesar de muitas sugestões que levávamos, a indecisão era grande. Restaurantes na marginal são coisa que não falta, contudo, como é natural, os preços são mais elevados que os praticados nos restaurantes que enchem as ruelas.
Acabámos por nos sentar na Taberna da Praia, um agradável restaurante na marginal com um atendimento bastante simpático, rápido e muito atencioso.
Optámos pelas amêijoas e camarões ao alho que estavam maravilhosos! A sangria, não tão boa como a do almoço mas também muito saborosa.
No final optámos por não pedir sobremesas, ainda que a carta fosse bastante apelativa, mas a conversa sobre os gelados existentes ali perto tinha-nos deixado com desejos.
Infelizmente ficámos desiludidos com a qualidade dos mesmos e por isso não aconselhamos aquela que dizem ser a gelataria mais badalada da Nazaré.
Depois de um passeio junto à praia subimos de ascensor até ao hotel e fomos descansar. O dia seguinte avizinhava-se e queríamos conhecer a Nazaré!
Dada a situação atual fomos “obrigados” a escolher uma das 3 opções de pequenos almoços. Eu escolhi o saudável enquanto o J. escolheu o continental. Mal sabíamos o que nos aguardava na manhã seguinte!
Eram 17h30 e o sol começava a desaparecer. O tempo estava a ficar escuro e o frio não convidava a grandes passeios, por isso decidimos aproveitar o final de tarde no hotel acompanhados por um sunset meio triste e uma cerveja.
Por ali ficámos cerca de 1h30 até que escureceu e fomos então preparar para caminhar até ao centro da Vila.
O Zulla Nazaré Surf Village fica muito perto do Sítio pelo que, para chegar ao centro são precisos 2 quilómetros de caminhada ou aproveitam o ascensor.
Pela Ladeira do Sítio descemos até ao centro. Aqui, antes de começarem a descer, aproveitem a vista magnífica sobre a vila e deixem-se levar pela calma e tranquilidade.
O centro é uma zona povoada, principalmente ao fim de semana, e no passeio junto à praia é possível fazer boas caminhadas.
Estávamos perto da hora de jantar e, apesar de muitas sugestões que levávamos, a indecisão era grande. Restaurantes na marginal são coisa que não falta, contudo, como é natural, os preços são mais elevados que os praticados nos restaurantes que enchem as ruelas.
Acabámos por nos sentar na Taberna da Praia, um agradável restaurante na marginal com um atendimento bastante simpático, rápido e muito atencioso.
Optámos pelas amêijoas e camarões ao alho que estavam maravilhosos! A sangria, não tão boa como a do almoço mas também muito saborosa.
No final optámos por não pedir sobremesas, ainda que a carta fosse bastante apelativa, mas a conversa sobre os gelados existentes ali perto tinha-nos deixado com desejos.
Infelizmente ficámos desiludidos com a qualidade dos mesmos e por isso não aconselhamos aquela que dizem ser a gelataria mais badalada da Nazaré.
Depois de um passeio junto à praia subimos de ascensor até ao hotel e fomos descansar. O dia seguinte avizinhava-se e queríamos conhecer a Nazaré!
Domingo de manhã acordámos cheios de energia para o novo dia. Dirigimo-nos ao pequeno almoço e WOOOOW! Que apresentação! Que qualidade! (E que quantidade!!)
Foi incrível! Uma mesa muito bem apresentada e a comida muito boa!
Se tínhamos acordado cheios de energia, depois do pequeno almoço apresentado as energias aumentaram ainda mais. Arrumámos tudo e lá fomos nós à descoberta desta simpática vila à beira mar.
Da surf house até ao Forte são 15min a caminhar. Até lá encontramos muitos curiosos, que tal como nós vão visitar o forte na esperança de ver as tão famosas ondas da Nazaré.
Infelizmente, nesta altura isso ainda não é possível, por isso ficámos de voltar à Nazaré para assistirmos a este fenómeno.
Aqui é possível descer até à praia e visitar a gruta natural do Forno da Orca. Esta gruta, de estrutura rochosa calcária é formada de modo totalmente natural, através da erosão marinha.
De seguida encaminhámo-nos novamente até ao Sítio.
Agora com o sol a aquecer o dia pudemos ter outra perspectiva sobre a Nazaré. Na rua as Nazarenas vendem os doces típicos da região. Provem! A quantidade de açúcar não é de todo recomendada mas a água que nos fica na boca depois de experimentarmos faz valer a pena estragar a dieta! Tanto as amêndoas caramelizadas como os biscoitos de amendoim são de comer e chorar por mais!
Foi incrível! Uma mesa muito bem apresentada e a comida muito boa!
Se tínhamos acordado cheios de energia, depois do pequeno almoço apresentado as energias aumentaram ainda mais. Arrumámos tudo e lá fomos nós à descoberta desta simpática vila à beira mar.
Da surf house até ao Forte são 15min a caminhar. Até lá encontramos muitos curiosos, que tal como nós vão visitar o forte na esperança de ver as tão famosas ondas da Nazaré.
Infelizmente, nesta altura isso ainda não é possível, por isso ficámos de voltar à Nazaré para assistirmos a este fenómeno.
Aqui é possível descer até à praia e visitar a gruta natural do Forno da Orca. Esta gruta, de estrutura rochosa calcária é formada de modo totalmente natural, através da erosão marinha.
De seguida encaminhámo-nos novamente até ao Sítio.
Agora com o sol a aquecer o dia pudemos ter outra perspectiva sobre a Nazaré. Na rua as Nazarenas vendem os doces típicos da região. Provem! A quantidade de açúcar não é de todo recomendada mas a água que nos fica na boca depois de experimentarmos faz valer a pena estragar a dieta! Tanto as amêndoas caramelizadas como os biscoitos de amendoim são de comer e chorar por mais!
Aqui podemos visitar também a Ermida da Memória, o Santuário da Nossa Sra da Nazaré e ainda apreciar a vista do Miradouro do Suberco.
A história do Sítio da Nazaré está associada à lenda que nos fala sobre a imagem da Virgem Maria, trazida de Nazareth - Palestina e que terá sido escondida numa lapa situada neste local, por um Frei Romano e onde ficou guardada até ser descoberta em 1182 pelos trabalhadores que construíam a Ermida da Memória.
Esta pequena capela foi mandada construir por D.Fuas Roupinho, alcaide do castelo de Porto Mós que, certo dia andava a caçar quando avistou um veado.
Começou a persegui-lo dirigindo-se para o litoral, em direção à falésia. Subitamente, um nevoeiro vindo do mar encobriu o céu e o cavaleiro, quando se apercebeu, encontrava-se à beira da falésia e em risco de cair.
Num grito desesperada pediu a Virgem Maria que o salvasse. Milagrosamente as patas do seu cavalo ficaram suspensas sobre o vazio e a vida do cavaleiro ficou a salvo.
Daqui seguimos em direção oposta até ao Miradouro da Pederneira, onde é possível ter outra perspectiva, igualmente maravilhosa, da Nazaré.
Estávamos perto da hora de almoço e por isso dirigimo-nos novamente ao centro para almoçar. Porém não sei antes apreciarmos o museu abertos dos barcos Nazarenos e o mercado do peixe seco.
A Nazaré é também conhecida pela prática da arte xávega - uma forma de pesca artesanal na qual os pescadores lançam as redes ao mar e o peixe é capturado através do arrastar do barco. À tarde este peixe é vendido numa lota na praia, que também reconstitui o antigo processo de venda de peixe.
Estávamos encantados com o fim de semana!
Hora de almoço e hora de experimentar mais um dos restaurantes recomendados - Adega Oceano, também na marginal!
O atendimento, mais uma vez muito simpático e atencioso e a comida divinal! Tínhamos companhia para almoçar e por isso pedimos uma cataplana de marisco que vinha muito bem servida e saborosa e um linguado igualmente saboroso.
Mais uma vez terminámos a refeição com um gelado, desta vez bastante recomendável, na gelateria Florenza.
A Nazaré estava repleta de gente e junto à praia muitas famílias passeavam e aproveitavam o sol que aquecia o dia. Também nós o fizémos juntamente com a nossa família. Pusemos a conversa em dia e, ao final da tarde regressámos a Lisboa com mais um cantinho deste nosso país guardado na memória.
Obrigada A.&F. pelo grande fim de semana! Foi sem dúvida revitalizante e preparou-nos para mais uma semana na capital!
A história do Sítio da Nazaré está associada à lenda que nos fala sobre a imagem da Virgem Maria, trazida de Nazareth - Palestina e que terá sido escondida numa lapa situada neste local, por um Frei Romano e onde ficou guardada até ser descoberta em 1182 pelos trabalhadores que construíam a Ermida da Memória.
Esta pequena capela foi mandada construir por D.Fuas Roupinho, alcaide do castelo de Porto Mós que, certo dia andava a caçar quando avistou um veado.
Começou a persegui-lo dirigindo-se para o litoral, em direção à falésia. Subitamente, um nevoeiro vindo do mar encobriu o céu e o cavaleiro, quando se apercebeu, encontrava-se à beira da falésia e em risco de cair.
Num grito desesperada pediu a Virgem Maria que o salvasse. Milagrosamente as patas do seu cavalo ficaram suspensas sobre o vazio e a vida do cavaleiro ficou a salvo.
Daqui seguimos em direção oposta até ao Miradouro da Pederneira, onde é possível ter outra perspectiva, igualmente maravilhosa, da Nazaré.
Estávamos perto da hora de almoço e por isso dirigimo-nos novamente ao centro para almoçar. Porém não sei antes apreciarmos o museu abertos dos barcos Nazarenos e o mercado do peixe seco.
A Nazaré é também conhecida pela prática da arte xávega - uma forma de pesca artesanal na qual os pescadores lançam as redes ao mar e o peixe é capturado através do arrastar do barco. À tarde este peixe é vendido numa lota na praia, que também reconstitui o antigo processo de venda de peixe.
Estávamos encantados com o fim de semana!
Hora de almoço e hora de experimentar mais um dos restaurantes recomendados - Adega Oceano, também na marginal!
O atendimento, mais uma vez muito simpático e atencioso e a comida divinal! Tínhamos companhia para almoçar e por isso pedimos uma cataplana de marisco que vinha muito bem servida e saborosa e um linguado igualmente saboroso.
Mais uma vez terminámos a refeição com um gelado, desta vez bastante recomendável, na gelateria Florenza.
A Nazaré estava repleta de gente e junto à praia muitas famílias passeavam e aproveitavam o sol que aquecia o dia. Também nós o fizémos juntamente com a nossa família. Pusemos a conversa em dia e, ao final da tarde regressámos a Lisboa com mais um cantinho deste nosso país guardado na memória.
Obrigada A.&F. pelo grande fim de semana! Foi sem dúvida revitalizante e preparou-nos para mais uma semana na capital!
(Setembro, 2020)
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