Douro, Trás os Montes e EN2
20 dias em 2 rodas
Ainda estávamos em Janeiro quando começámos a planear a nossa viagem.
O J andava há um ano a dizer que queria e gostava de visitar Portugal em duas rodas. Como já devem ter percebido, para passear não é preciso fazer nem dizer muito para me convencerem.
Começámos a ler alguns blogues e artigos sobre as estradas mais interessantes de Portugal, sendo que uma coisa era certa - 15 dias estavam reservados para uma das maiores do Mundo - A Nacional 2.
Adoramos planear viagens e sonhar com os próximos destinos e portanto não foi difícil definir todos os trajetos. Mais tempo houvesse e acho que só regressávamos quando conhecêssemos todos os cantos deste nosso pequeno rectângulo lusitano.
2 Agosto - Sexta-feira - Lisboa - Figueira da Foz
A ansiedade estava instalada. Andávamos desde o início da semana a fazer o countdown para nos sentarmos em cima da nossa querida mota, rumar por esse Portugal fora e descobrir o paraíso que temos espalhado por aí.
Acordámos cedo! Para o J. ainda era dia de trabalho e eu ainda tinha muito para fazer.
Durante a manhã fomos trocando mensagens ansiosos com a hora da partida e às 14h30 estávamos preparados para começar a grande aventura.
Arrancámos felizes em direção à Figueira da Foz.
Mas uma viagem não é viagem sem peripécias e portanto lá começaram as nossas histórias.
Entrámos na N10 e seguimos até à entrada de Alverca, aí seguimos pela N115 em direção à Ericeira. Contudo a minha falta de lateralidade atraiçoou-me e, numa cortada que dava continuidade à estrada que devíamos seguir, direcionámo-nos para norte sem saber que nos tínhamos enganado. Quando nos apercebemos lá corrigimos e regressámos à estrada planeada.
Perto de Ribamar entrámos na N247 e lá fomos nós rumo a Norte.
Antes de Peniche viramos para a Ip6 e, mais à frente para a N114 em direção à Foz do Arelho.
A partir daqui até à Figueira da Foz o caminho foi feito com algum frio mas com uma excelente paisagem pela Estrada Atlântica.
O troço mais bonito fica na zona de São Pedro de Moel, junto ao farol. A imensidão de Mar que se estende à nossa esquerda fazem-nos inspirar e relaxar.
Daqui à Figueira da Foz são cerca de 2horas, sem pressas e sempre a apreciar o caminho.
À chegada, um banho quente, um jantar rápido e um bom sítio para descansar.
O dia tinha sido longo!
3 Agosto - Sábado - Figueira - Peso da Régua
9h, hora de acordar!
O caminho estava delineado!
Saímos da Figueira em direção a Espinho sempre pela EN109. Uma estrada muito tranquila. Quase sempre a direito, sem grandes curvas e que passa por várias povoações.
O tempo enublado fez-nos largar as espetactivas que tínhamos de almoçar junto à praia, com o sol a bater-nos na cara.Ainda assim o entusiasmo com esta viagem não deixava de ser enorme!
Acabámos por nos sentar num restaurante sem vista para o mar mas com refeições ótimas.
Uma espetada de lulas com legumes e febras grelhadas, tudo feito na brasa. Ótima qualidade, ótimo atendimento e relação qualidade - preço espetacular. - Restaurante Maragato.
No final de almoço e com o tempo pouco convidativo espreitamos o mar por uns minutos e lá continuamos a subir.
De Espinho até Canedo e rapidamente entrámos numa das mais bonitas estradas de Portugal - N222.
À nossa esquerda estendiam-se as vinhas e o Douro. Uma paisagem paradisíaca, mas nada comparado com o que aí vinha.
Seguimos até Peso da Régua onde ficamos a pernoitar - Hotel Império - O atendimento na hora do check in foi espetacular, já o preço foi um pouco exagerado para a qualidade.
O J andava há um ano a dizer que queria e gostava de visitar Portugal em duas rodas. Como já devem ter percebido, para passear não é preciso fazer nem dizer muito para me convencerem.
Começámos a ler alguns blogues e artigos sobre as estradas mais interessantes de Portugal, sendo que uma coisa era certa - 15 dias estavam reservados para uma das maiores do Mundo - A Nacional 2.
Adoramos planear viagens e sonhar com os próximos destinos e portanto não foi difícil definir todos os trajetos. Mais tempo houvesse e acho que só regressávamos quando conhecêssemos todos os cantos deste nosso pequeno rectângulo lusitano.
2 Agosto - Sexta-feira - Lisboa - Figueira da Foz
A ansiedade estava instalada. Andávamos desde o início da semana a fazer o countdown para nos sentarmos em cima da nossa querida mota, rumar por esse Portugal fora e descobrir o paraíso que temos espalhado por aí.
Acordámos cedo! Para o J. ainda era dia de trabalho e eu ainda tinha muito para fazer.
Durante a manhã fomos trocando mensagens ansiosos com a hora da partida e às 14h30 estávamos preparados para começar a grande aventura.
Arrancámos felizes em direção à Figueira da Foz.
Mas uma viagem não é viagem sem peripécias e portanto lá começaram as nossas histórias.
Entrámos na N10 e seguimos até à entrada de Alverca, aí seguimos pela N115 em direção à Ericeira. Contudo a minha falta de lateralidade atraiçoou-me e, numa cortada que dava continuidade à estrada que devíamos seguir, direcionámo-nos para norte sem saber que nos tínhamos enganado. Quando nos apercebemos lá corrigimos e regressámos à estrada planeada.
Perto de Ribamar entrámos na N247 e lá fomos nós rumo a Norte.
Antes de Peniche viramos para a Ip6 e, mais à frente para a N114 em direção à Foz do Arelho.
A partir daqui até à Figueira da Foz o caminho foi feito com algum frio mas com uma excelente paisagem pela Estrada Atlântica.
O troço mais bonito fica na zona de São Pedro de Moel, junto ao farol. A imensidão de Mar que se estende à nossa esquerda fazem-nos inspirar e relaxar.
Daqui à Figueira da Foz são cerca de 2horas, sem pressas e sempre a apreciar o caminho.
À chegada, um banho quente, um jantar rápido e um bom sítio para descansar.
O dia tinha sido longo!
3 Agosto - Sábado - Figueira - Peso da Régua
9h, hora de acordar!
O caminho estava delineado!
Saímos da Figueira em direção a Espinho sempre pela EN109. Uma estrada muito tranquila. Quase sempre a direito, sem grandes curvas e que passa por várias povoações.
O tempo enublado fez-nos largar as espetactivas que tínhamos de almoçar junto à praia, com o sol a bater-nos na cara.Ainda assim o entusiasmo com esta viagem não deixava de ser enorme!
Acabámos por nos sentar num restaurante sem vista para o mar mas com refeições ótimas.
Uma espetada de lulas com legumes e febras grelhadas, tudo feito na brasa. Ótima qualidade, ótimo atendimento e relação qualidade - preço espetacular. - Restaurante Maragato.
No final de almoço e com o tempo pouco convidativo espreitamos o mar por uns minutos e lá continuamos a subir.
De Espinho até Canedo e rapidamente entrámos numa das mais bonitas estradas de Portugal - N222.
À nossa esquerda estendiam-se as vinhas e o Douro. Uma paisagem paradisíaca, mas nada comparado com o que aí vinha.
Seguimos até Peso da Régua onde ficamos a pernoitar - Hotel Império - O atendimento na hora do check in foi espetacular, já o preço foi um pouco exagerado para a qualidade.
De banho tomado passeámos pela cidade à procura de sítio para jantar. Junto da ponte pedonal encontrámos uma concentração de motards. Poucas pessoas para aquilo que estamos habituados a ver, mas talvez tivesse uma explicação - a parada iria começar dentro de momentos.
Caminhada para ali, caminhada para "acoli" e lá nos sentámos a jantar no Restaurante Gato Preto. As doses são muito pequenas e com pouca apresentação, mas compensa pela simpatia, bom atendimento e pelo valor final.
Para além de um belo passeio a pé à beira do Douro é também possível visitar o Museu do Douro, dedicado à representação do património natural e cultural da Região Demarcada do Douro. Neste museu é também possível jantar e beber um belo copo de vinho acompanhado com uma vista esplendida.
Os 262 quilómetros feitos notavam-se nos nossos olhos e o cansaço acumulava-se no corpo. O dia a seguir avizinhava-se com mais uns quantos quilómetros. Estava na hora de descansar!
4 Agosto - Sábado - Peso da Régua - Freixe de Espada à Cinta
Novo dia, nova viagem!
Se no dia anterior tínhamos ficado maravilhados com o início da N222, nesta manhã apaixonamo-nos de vez pelo Douro vinhateiro.
Entre peso da Régua e Pinhão estende-se uma estrada com poucas curvas mas com uma paisagem que nos deixa de boca aberta.
À chegada ao Pinhão é possível seguir em frente até Covelinhas, mas deixemos essa parte da história para o dia certo.
Antes de chegarmos ao Pinhão virámos à direita e encaminhámo-nos pela N222 em direção a Vila Nova de Foz Côa.
Entre as muitas vinhas desenhámos as curvas e contra curvas de uma estrada que nos leva aos pontos mais altos do Douro. Paisagens incríveis e que nos fazem querer mais e mais. Um cheiro indescritível que nos faz relaxar e querer nunca mais voltar à rotina.
Chegámos a Vila Nova de Foz Côa por volta da 13h30 e, após alguma indecisão decidimos arriscar e entrar no restaurante Foz Caffé.
Apesar da azáfama, o responsável pelas mesas já não nos deixou ir embora sem almoçar. E ainda bem!
A comida muito bem confecionada e o atendimento muito simpático.
Ficou por conhecer o museu de Vila Nova de Foz Côa e o seu restaurante que, ao que dizem, tem uma vista esplendida.
De estômago cheio continuámos a nossa viagem.
A ideia seria seguir pela N332 até Figueira Castelo de Rodrigo e, posteriormente pela N221 até Barca d'Alva.
Não perguntem o que aconteceu mas quando demos por nós o gps já indicava-nos um caminho bem suspeito. No entanto, confiámos que aquele seria o caminho a seguir e lá fomos nós de pulga atrás da orelha.
Quando demos conta estávamos num complicado caminho de cabras. Foram 8km's de muito suor, mas lá chegámos à estrada "sãos e salvos".
Caminhada para ali, caminhada para "acoli" e lá nos sentámos a jantar no Restaurante Gato Preto. As doses são muito pequenas e com pouca apresentação, mas compensa pela simpatia, bom atendimento e pelo valor final.
Para além de um belo passeio a pé à beira do Douro é também possível visitar o Museu do Douro, dedicado à representação do património natural e cultural da Região Demarcada do Douro. Neste museu é também possível jantar e beber um belo copo de vinho acompanhado com uma vista esplendida.
Os 262 quilómetros feitos notavam-se nos nossos olhos e o cansaço acumulava-se no corpo. O dia a seguir avizinhava-se com mais uns quantos quilómetros. Estava na hora de descansar!
4 Agosto - Sábado - Peso da Régua - Freixe de Espada à Cinta
Novo dia, nova viagem!
Se no dia anterior tínhamos ficado maravilhados com o início da N222, nesta manhã apaixonamo-nos de vez pelo Douro vinhateiro.
Entre peso da Régua e Pinhão estende-se uma estrada com poucas curvas mas com uma paisagem que nos deixa de boca aberta.
À chegada ao Pinhão é possível seguir em frente até Covelinhas, mas deixemos essa parte da história para o dia certo.
Antes de chegarmos ao Pinhão virámos à direita e encaminhámo-nos pela N222 em direção a Vila Nova de Foz Côa.
Entre as muitas vinhas desenhámos as curvas e contra curvas de uma estrada que nos leva aos pontos mais altos do Douro. Paisagens incríveis e que nos fazem querer mais e mais. Um cheiro indescritível que nos faz relaxar e querer nunca mais voltar à rotina.
Chegámos a Vila Nova de Foz Côa por volta da 13h30 e, após alguma indecisão decidimos arriscar e entrar no restaurante Foz Caffé.
Apesar da azáfama, o responsável pelas mesas já não nos deixou ir embora sem almoçar. E ainda bem!
A comida muito bem confecionada e o atendimento muito simpático.
Ficou por conhecer o museu de Vila Nova de Foz Côa e o seu restaurante que, ao que dizem, tem uma vista esplendida.
De estômago cheio continuámos a nossa viagem.
A ideia seria seguir pela N332 até Figueira Castelo de Rodrigo e, posteriormente pela N221 até Barca d'Alva.
Não perguntem o que aconteceu mas quando demos por nós o gps já indicava-nos um caminho bem suspeito. No entanto, confiámos que aquele seria o caminho a seguir e lá fomos nós de pulga atrás da orelha.
Quando demos conta estávamos num complicado caminho de cabras. Foram 8km's de muito suor, mas lá chegámos à estrada "sãos e salvos".
Pela N221 chegámos finalmente a Freixo de Espada à Cinta e rapidamente nos encaminhámos para a praia fluvial da Congida. O calor que se fazia sentir era muito e a vontade de dar um mergulho ainda maior.
Esta praia é um sitio agradável para passar uma tarde, com uma piscina por perto e um bar onde se pode petiscar e beber algo fresco.
Decidimos ficar por ali naquela noite. Truque para encontrar sítios bons e em conta para pernoitar: perguntar aos locais.
Indicaram-nos uma pensão ali perto - Residêncial Fatibel - Muito frequentado por alguns artistas é uma simples pensão, com um aspeto super cuidado.
Sentimo-nos em casa e fomos recebidos como família.
Depois de um banho refrescante e uma horinha de descanso saímos da pensão à procura de sítio para jantar.
Restaurante A Paula foi o eleito. À entrada parece um simples café da aldeia, mas ao fundo uma porta abre-se para uma grande sala onde são servidas refeições maravilhosas.
Fomos muito bem atendidos e o valor final foi de encontro às nossas expectativas.
5 Agosto - Domingo - Freixe de Espada à Cinta - Bragança
O despertador tocou cedo, havia muitos km’s para fazer e, tendo em conta que no dia anterior não tínhamos aproveitado para mergulhar na praia fluvial decidimos que, naquela manhã ficaríamos a aproveitar o solinho.
Malas arrumadas e check out feito descemos até à praia fluvial onde ficamos até perto da hora de almoço.
O destino era Miranda do Douro. Estava desertinha por uma posta mirandesa suculenta.
Bem perto da fronteira, pela N221, fomos caminhando para norte e deslumbrámo-nos a cada curva com as paisagens que nos rodeavam. Continuávamos no meio de serras e desta vez muito perto dos nossos vizinhos espanhóis.
A hora de almoço foi passada no restaurante O Mirandês. Um conceituado restaurante da terra.
À chegada percebemos que a fila era longa, no entanto o tempo de espera foi curto.
Sentados numa mesa com vista para o rio Fresno fomos muito bem servidos. As postas são enormes (para quem não come muito como nós).
De barriga cheia continuámos a viagem, cada vez mais para norte.
Idealmente chegaríamos a Chaves neste dia, no entanto e sem pressas de chegar ao destino achámos por bem reduzir o número de km’s e aproveitar para desfrutar de cada cidade por que passávamos.
Sempre perto da fronteira caminhamos até Bragança onde acabámos por passar a noite.
Quando chegámos encontrámos um simpático bar com uma esplanada onde nos sentámos a aproveitar a tarde.
Não foi fácil encontrar sítio para ficar a bom preço, mas depois de muita procura lá nos arranjámos - Tic Tac - Bem no centro da cidade, é um espaço humilde e acolhedor. Bom para quem pretende pernoitar uma noite ou duas. Um quarto pequeno mas confortável.
Bragança é uma cidade pequena e com pouco para ver. A zona do castelo é, sem dúvida, apaixonante. Com vista sobre a cidade e muito bem restaurada, esta zona alberga não só casas de habitação como alojamentos locais e restaurantes.
E foi aqui, no esplendido restaurante A Taberna do Javali que acabámos por nos sentar. Dos melhores restaurantes onde jantámos durante a viagem.
As entradas são divinais e os pratos que pedimos estavam ótimos. O J. optou por um hambúrguer caseiro, feito com mistura de carnes, muito tenrinho e saboroso. Eu escolhi o lombo bisaro com legumes também muito terninho e saboroso.
Tudo isto acompanhado por uma bela garrafinha de vinho e um atendimento espetacular.
6 Agosto - 2ªFeira - Bragança - Vila Real
Saímos de Bragança logo de manhã, em direção a Chaves. O caminho não apelava a grandes paragens por isso demorámos cerca de 2 horas. Sempre pela N103 contornámos a Serra do Montesinho, mais uma maravilha existente nesse nosso pequeno retângulo. Entre curvas e contra curvas lá fomos nós desfrutando da viagem e apreciando a paisagem. Passámos ao lado de Vinhais e, pouco tempo depois lá estávamos nós a chegar a Chaves.
Entrámos e fomos diretos ao centro. Parámos a mota e começámos a passear pela cidade. No entanto, a hora de almoço estava perto e por isso decidimos almoçar primeiro e visitar depois.
Esta praia é um sitio agradável para passar uma tarde, com uma piscina por perto e um bar onde se pode petiscar e beber algo fresco.
Decidimos ficar por ali naquela noite. Truque para encontrar sítios bons e em conta para pernoitar: perguntar aos locais.
Indicaram-nos uma pensão ali perto - Residêncial Fatibel - Muito frequentado por alguns artistas é uma simples pensão, com um aspeto super cuidado.
Sentimo-nos em casa e fomos recebidos como família.
Depois de um banho refrescante e uma horinha de descanso saímos da pensão à procura de sítio para jantar.
Restaurante A Paula foi o eleito. À entrada parece um simples café da aldeia, mas ao fundo uma porta abre-se para uma grande sala onde são servidas refeições maravilhosas.
Fomos muito bem atendidos e o valor final foi de encontro às nossas expectativas.
5 Agosto - Domingo - Freixe de Espada à Cinta - Bragança
O despertador tocou cedo, havia muitos km’s para fazer e, tendo em conta que no dia anterior não tínhamos aproveitado para mergulhar na praia fluvial decidimos que, naquela manhã ficaríamos a aproveitar o solinho.
Malas arrumadas e check out feito descemos até à praia fluvial onde ficamos até perto da hora de almoço.
O destino era Miranda do Douro. Estava desertinha por uma posta mirandesa suculenta.
Bem perto da fronteira, pela N221, fomos caminhando para norte e deslumbrámo-nos a cada curva com as paisagens que nos rodeavam. Continuávamos no meio de serras e desta vez muito perto dos nossos vizinhos espanhóis.
A hora de almoço foi passada no restaurante O Mirandês. Um conceituado restaurante da terra.
À chegada percebemos que a fila era longa, no entanto o tempo de espera foi curto.
Sentados numa mesa com vista para o rio Fresno fomos muito bem servidos. As postas são enormes (para quem não come muito como nós).
De barriga cheia continuámos a viagem, cada vez mais para norte.
Idealmente chegaríamos a Chaves neste dia, no entanto e sem pressas de chegar ao destino achámos por bem reduzir o número de km’s e aproveitar para desfrutar de cada cidade por que passávamos.
Sempre perto da fronteira caminhamos até Bragança onde acabámos por passar a noite.
Quando chegámos encontrámos um simpático bar com uma esplanada onde nos sentámos a aproveitar a tarde.
Não foi fácil encontrar sítio para ficar a bom preço, mas depois de muita procura lá nos arranjámos - Tic Tac - Bem no centro da cidade, é um espaço humilde e acolhedor. Bom para quem pretende pernoitar uma noite ou duas. Um quarto pequeno mas confortável.
Bragança é uma cidade pequena e com pouco para ver. A zona do castelo é, sem dúvida, apaixonante. Com vista sobre a cidade e muito bem restaurada, esta zona alberga não só casas de habitação como alojamentos locais e restaurantes.
E foi aqui, no esplendido restaurante A Taberna do Javali que acabámos por nos sentar. Dos melhores restaurantes onde jantámos durante a viagem.
As entradas são divinais e os pratos que pedimos estavam ótimos. O J. optou por um hambúrguer caseiro, feito com mistura de carnes, muito tenrinho e saboroso. Eu escolhi o lombo bisaro com legumes também muito terninho e saboroso.
Tudo isto acompanhado por uma bela garrafinha de vinho e um atendimento espetacular.
6 Agosto - 2ªFeira - Bragança - Vila Real
Saímos de Bragança logo de manhã, em direção a Chaves. O caminho não apelava a grandes paragens por isso demorámos cerca de 2 horas. Sempre pela N103 contornámos a Serra do Montesinho, mais uma maravilha existente nesse nosso pequeno retângulo. Entre curvas e contra curvas lá fomos nós desfrutando da viagem e apreciando a paisagem. Passámos ao lado de Vinhais e, pouco tempo depois lá estávamos nós a chegar a Chaves.
Entrámos e fomos diretos ao centro. Parámos a mota e começámos a passear pela cidade. No entanto, a hora de almoço estava perto e por isso decidimos almoçar primeiro e visitar depois.
Após alguma procura encontrámos um pequeno e simpático restaurante, com uma esplanada - Restaurante Verde Lírio. É um restaurante um pouco peculiar. Não tem espaço interior, apenas a cozinha e a casa de banho. Para almoçar só na esplanada, onde se estava muito bem.
A comida é muito semelhante à comida caseira, o atendimento muito simpático e o valor final super agradável.
De barriga aconchegada começámos a visitar aquela que era a 1º paragem da Estrada Nacional 2.
Do sítio onde estávamos sentados era possível ver a Ponte do Trajano. Uma ponte Romana construída em pedra com 12 arcos que atravessa o rio Tâmega.
Vagueando pelas ruas de chaves podemos observar as características varandas. No entanto, é na Rua Direita que elas prevalecem.
Não nos poderíamos esquecer de visitar o Castelo de Chaves e todo o centro histórico.
Dos jardins floridos do castelo é possível observar toda a cidade.
Perto do castelo fica também o Posto de Turismo, onde colocámos o nosso primeiro carimbo e onde fomos super bem recebidos. Foi-nos dada a oportunidade de visitar a exposição sobre a Nacional 2 existente na altura.
À entrada não tínhamos passado pela mítica rotunda do KM0, pelo que, não podíamos ir embora sem passarmos por lá para tirar a tradicional fotografia.
A felicidade era tão grande!
Os quilómetros já começavam a ser alguns mas a verdade é que já nenhum de nós se queixava das horas passadas em cima da mota. Estávamos encantados com o nosso país e não queríamos parar!
Perto da rotunda existe também o Templo da N2 onde é possível adquirir algum merchandising e um bar onde podem beber uma bela cerveja antes de começar a viagem.
Começávamos então a mais longa estrada de Portugal. Pela frente tínhamos pelo menos mais 738km’s, não contando com os desvios que tencionávamos fazer. Capacetes postos e lá fomos nós rendidos ao nosso país!
A comida é muito semelhante à comida caseira, o atendimento muito simpático e o valor final super agradável.
De barriga aconchegada começámos a visitar aquela que era a 1º paragem da Estrada Nacional 2.
Do sítio onde estávamos sentados era possível ver a Ponte do Trajano. Uma ponte Romana construída em pedra com 12 arcos que atravessa o rio Tâmega.
Vagueando pelas ruas de chaves podemos observar as características varandas. No entanto, é na Rua Direita que elas prevalecem.
Não nos poderíamos esquecer de visitar o Castelo de Chaves e todo o centro histórico.
Dos jardins floridos do castelo é possível observar toda a cidade.
Perto do castelo fica também o Posto de Turismo, onde colocámos o nosso primeiro carimbo e onde fomos super bem recebidos. Foi-nos dada a oportunidade de visitar a exposição sobre a Nacional 2 existente na altura.
À entrada não tínhamos passado pela mítica rotunda do KM0, pelo que, não podíamos ir embora sem passarmos por lá para tirar a tradicional fotografia.
A felicidade era tão grande!
Os quilómetros já começavam a ser alguns mas a verdade é que já nenhum de nós se queixava das horas passadas em cima da mota. Estávamos encantados com o nosso país e não queríamos parar!
Perto da rotunda existe também o Templo da N2 onde é possível adquirir algum merchandising e um bar onde podem beber uma bela cerveja antes de começar a viagem.
Começávamos então a mais longa estrada de Portugal. Pela frente tínhamos pelo menos mais 738km’s, não contando com os desvios que tencionávamos fazer. Capacetes postos e lá fomos nós rendidos ao nosso país!
De Chaves a Vila Real, cidade onde pernoitámos, passámos por importantes e reconhecidas zonas termais, como é o caso das Termas de Vidago e das Termas de Pedras Salgadas. Locais onde podemos relaxar e aproveitar a Natureza.
O tempo estava a ameaçar com chuva por isso passámos ao lado da estação ferroviária de Vidago, seguimos caminho e apenas parámos para carimbar o nosso passaporte.
À chegada a Vila Real o sol já brilhava no alto e ao fundo viam-se as serras do Alvão e do Marão. Fomos diretos ao centro onde parámos a mota e aproveitámos para lanchar.
Numa pastelaria aparentemente antiga na zona comi um saboroso covilhete - uma espécie de empada feita com massa folhada. Ainda quentinho soube mesmo bem!
Já passava das 17h30 quando nos sentámos, de cerveja na mão começámos a procurar sítios para ficar. Bem no centro é possível encontrar muitas pensões, contudo recorremos sempre aos locais para melhores informações.
Acabámos por seguir os conselhos dados pelos funcionários da Pastelaria Gomes e reservámos o nosso quarto na residencial Encontro. Os quartos são pequenos e muito simples, mas ideais para quem apenas precisa de uma cama e uma casa de banho para ficar.
Já de noite, depois de umas horinhas de descanso, sentámo-nos a jantar no restaurante A Mesa Lá de Casa. O espaço é pouco acolhedor, talvez o facto de ser muito espaçoso e ter pouca mobília o torne assim, mas o atendimento foi fantástico e o jantar estava maravilhoso.
7 Agosto - Terça-feira - Vila Real - Fisgas do Ermelo - Mondim de Basto - Peso da Régua - Covelinhas - Pinhão - Lamego
O dia acordou cinzento e pouco convidativo, no entanto decidimos arriscar e seguir o nosso plano.
Saímos de Vila Real pela N304 em direção às Fisgas do Ermelo. Esta estrada foi considerada pela Ford uma das melhores estradas da Europa. Atravessa o Parque do Alvão e, desde Quintã até Mondim de Basto, numa estrada larga e com uma vista absolutamente encantadora, somos embalados nas suas curvas e contra curvas.
Logo a seguir à placa indicativa para Bilhó existe uma cortada que nos leva então ao miradouro das Fisgas do Ermelo.
É simplesmente fantástico! Uma paz e uma calma que nos deixam totalmente relaxados. O barulho que se ouve é apenas o da natureza e o ar que respiramos purifica a nossa alma.
Não se espantem se encontrarem pastores com as suas ovelhas, afinal de contas estamos entre aldeias.
Não vos conseguimos descrever o que sentimos naquele miradouro, mas uma coisa temos a certeza: Vale mesmo a pena visitar!
Infelizmente, dado ao tempo cinzento não arriscámos a visitar Piocas de baixo - zona onde é possível mergulhar nas águas frias do Rio Olo e apanhar banhos de sol.
Continuámos o nosso percurso até Mondim de Basto e depois atravessámos o Parque Natural do Alvão pela N312 até chegar a Vila Real novamente.
Conseguimos cumprir o horário que tínhamos pensado. Chegámos a Vila Real à hora de almoço e como "boa boca" que sou, claro que fui atrás dos conselhos dados no posto de turismo.
Almoçámos no pequeno e simpático restaurante Caldo de Farinha onde provei a especialidade da casa - miminhos de porco com ananás - uma maravilha.
O tempo estava a ameaçar com chuva por isso passámos ao lado da estação ferroviária de Vidago, seguimos caminho e apenas parámos para carimbar o nosso passaporte.
À chegada a Vila Real o sol já brilhava no alto e ao fundo viam-se as serras do Alvão e do Marão. Fomos diretos ao centro onde parámos a mota e aproveitámos para lanchar.
Numa pastelaria aparentemente antiga na zona comi um saboroso covilhete - uma espécie de empada feita com massa folhada. Ainda quentinho soube mesmo bem!
Já passava das 17h30 quando nos sentámos, de cerveja na mão começámos a procurar sítios para ficar. Bem no centro é possível encontrar muitas pensões, contudo recorremos sempre aos locais para melhores informações.
Acabámos por seguir os conselhos dados pelos funcionários da Pastelaria Gomes e reservámos o nosso quarto na residencial Encontro. Os quartos são pequenos e muito simples, mas ideais para quem apenas precisa de uma cama e uma casa de banho para ficar.
Já de noite, depois de umas horinhas de descanso, sentámo-nos a jantar no restaurante A Mesa Lá de Casa. O espaço é pouco acolhedor, talvez o facto de ser muito espaçoso e ter pouca mobília o torne assim, mas o atendimento foi fantástico e o jantar estava maravilhoso.
7 Agosto - Terça-feira - Vila Real - Fisgas do Ermelo - Mondim de Basto - Peso da Régua - Covelinhas - Pinhão - Lamego
O dia acordou cinzento e pouco convidativo, no entanto decidimos arriscar e seguir o nosso plano.
Saímos de Vila Real pela N304 em direção às Fisgas do Ermelo. Esta estrada foi considerada pela Ford uma das melhores estradas da Europa. Atravessa o Parque do Alvão e, desde Quintã até Mondim de Basto, numa estrada larga e com uma vista absolutamente encantadora, somos embalados nas suas curvas e contra curvas.
Logo a seguir à placa indicativa para Bilhó existe uma cortada que nos leva então ao miradouro das Fisgas do Ermelo.
É simplesmente fantástico! Uma paz e uma calma que nos deixam totalmente relaxados. O barulho que se ouve é apenas o da natureza e o ar que respiramos purifica a nossa alma.
Não se espantem se encontrarem pastores com as suas ovelhas, afinal de contas estamos entre aldeias.
Não vos conseguimos descrever o que sentimos naquele miradouro, mas uma coisa temos a certeza: Vale mesmo a pena visitar!
Infelizmente, dado ao tempo cinzento não arriscámos a visitar Piocas de baixo - zona onde é possível mergulhar nas águas frias do Rio Olo e apanhar banhos de sol.
Continuámos o nosso percurso até Mondim de Basto e depois atravessámos o Parque Natural do Alvão pela N312 até chegar a Vila Real novamente.
Conseguimos cumprir o horário que tínhamos pensado. Chegámos a Vila Real à hora de almoço e como "boa boca" que sou, claro que fui atrás dos conselhos dados no posto de turismo.
Almoçámos no pequeno e simpático restaurante Caldo de Farinha onde provei a especialidade da casa - miminhos de porco com ananás - uma maravilha.
De barriga aconchegada seguimos pela estrada fora mais uma vez até Peso da Régua onde démos início a mais um desvio.
Já por aqui tínhamos andando, mas agora queríamos fazer uma estrada também muito conhecida pela sua beleza natural.
De Peso da régua até Covelinhas pela N222, mais uma vez, uma beleza inimaginável. Sempre com o Douro ao nosso lado e com as vinhas a acompanhar-nos de um lado e do outro da margem. Um sossego inesgotável!
Chegados a Covelinhas encaminhamo-nos pela N313 até São Leonardo da Galafura e por fim, já no meio de vinhas, subidas a pique e curvas contra curvas daquelas que nos fazem questionar quem virá do lado contrário, pela N322 chegámos a Pinhão.
WOW!! Que viagem incrível!
Não vamos mentir! Foi uma viagem um pouco esgotante. Não para mim que ia bem refastelada no banco do pendura, mas para quem conduz e tem que puxar pela mota.
No entanto, nunca poderemos por em causa a beleza do Norte e da região vinhateira! Sem palavras!!
Atravessámos Pinhão e através da N222, já do outro lado da margem encaminhámo-nos novamente até Peso da Régua onde apanhámos novamente a N2 até Lamego.
Chegámos a Lamego por volta das 19h00 e com pouca gasolina, portanto a primeira paragem foi nas bombas logo à entrada da cidade.
Que maravilha! Umas bombas com um café tão simpático. Com esplanada e ideal para a nossa paragem da tarde.
O pedido foi o habitual, 2 cervejas e conselhos de sítios para pernoitar. Após alguma pesquisa lá encontrámos algo que nos agrasse. Bem no centro da cidade fomos muito bem recebidos na Residencial Solar da Sé.
Como sempre optámos pela solução mais barata possível.
Fomos instalados num pequeno quarto, sem qualquer vista e com uma casa de banho. Não foi possível optar por estadia sem pequeno almoço pelo que, no dia seguinte tomámos o pequeno almoço na residencial. Sentimo-nos como se estivéssemos a tomar o pequeno almoço em casa.
Depois de um banho estava na hora de procurar sitio para jantar e é aqui que os nossos corações se derretem.
O J. é um pouco esquisito no que toca a comida, já o mesmo não se pode se aplica a mim. Ele andava há dias à procura de um sítio onde conseguisse comer um simples e saboroso bife de frango enquanto eu preferia provar as delicias que cada região tem para nos oferecer.
Uma pequena caminhada pelo centro de Lamego sempre de olhos nas ementas e, de repente encontramos uma pequena casa - Adega Matos. O restaurante estava vazio e a dona estava à porta a tentar convencer uma família a entrar para jantar.
Assim que nos viu olhar para a ementa virou-se logo para nós também e num ápice convenceu o J. Com uma simpatia tremenda recebeu-nos como se fossemos família.
Éramos os únicos no restaurante. Trouxeram-nos pão e manteiga enquanto nos preparavam o jantar. Eu pedi cabrito e o J, tal como sonhava há muito bife de frango.
Quando as doses vieram para a mesa até nos assustámos com as quantidades. 1 prato dava para os dois e a sra. sempre a repetir “se quiserem mais é só pedir, não pagam mais por isso.” Dois piscos a comer pensavam como iriam acabar com aqueles dois pratos e não em pedir mais. Achámos que ela sofria do síndrome de avó (“come mais que estás a crescer!”).
Por muito bem que tenhamos sido recebidos nenhuma casa conseguiu igualar este acolhimento. Despedimo-nos com dois beijinhos, tal como se fosse a nossa avó e trouxemos a sra. nos nossos corações. Pena não sabermos o nome, mas ficará para sempre como recordação.
De estômago cheio decidimos caminhar pela cidade e subimos até ao castelo. Ao contrário do castelo de Bragança, o castelo de Lamego está muito mal conservado. As ruas empedradas levam-nos até uma zona escura e lá conseguimos descobrir uma espécie de miradouro sem qualquer luz, do qual é possível ver a cidade.
8 Agosto - Quarta-feira - Lamego - Castro Daire - S. Pedro do Sul - Viseu - Tondela
Mais uma vez acordámos cedo, recuperados e prontos para mais uma viagem. O tempo ameaçava com chuva, mas estávamos prontos para enfrentar o que viesse.
Ao fundo do mítico Santuário de Lamego olhámos para o topo e enchemo-nos de coragem. Tínhamos pela frente 686 degraus. Se o tempo nublado nos assustava à medida que íamos subindo começávamos a ficar com bastante calor, mas sem dúvida que vale a pena. É um santuário lindíssimo.
Já por aqui tínhamos andando, mas agora queríamos fazer uma estrada também muito conhecida pela sua beleza natural.
De Peso da régua até Covelinhas pela N222, mais uma vez, uma beleza inimaginável. Sempre com o Douro ao nosso lado e com as vinhas a acompanhar-nos de um lado e do outro da margem. Um sossego inesgotável!
Chegados a Covelinhas encaminhamo-nos pela N313 até São Leonardo da Galafura e por fim, já no meio de vinhas, subidas a pique e curvas contra curvas daquelas que nos fazem questionar quem virá do lado contrário, pela N322 chegámos a Pinhão.
WOW!! Que viagem incrível!
Não vamos mentir! Foi uma viagem um pouco esgotante. Não para mim que ia bem refastelada no banco do pendura, mas para quem conduz e tem que puxar pela mota.
No entanto, nunca poderemos por em causa a beleza do Norte e da região vinhateira! Sem palavras!!
Atravessámos Pinhão e através da N222, já do outro lado da margem encaminhámo-nos novamente até Peso da Régua onde apanhámos novamente a N2 até Lamego.
Chegámos a Lamego por volta das 19h00 e com pouca gasolina, portanto a primeira paragem foi nas bombas logo à entrada da cidade.
Que maravilha! Umas bombas com um café tão simpático. Com esplanada e ideal para a nossa paragem da tarde.
O pedido foi o habitual, 2 cervejas e conselhos de sítios para pernoitar. Após alguma pesquisa lá encontrámos algo que nos agrasse. Bem no centro da cidade fomos muito bem recebidos na Residencial Solar da Sé.
Como sempre optámos pela solução mais barata possível.
Fomos instalados num pequeno quarto, sem qualquer vista e com uma casa de banho. Não foi possível optar por estadia sem pequeno almoço pelo que, no dia seguinte tomámos o pequeno almoço na residencial. Sentimo-nos como se estivéssemos a tomar o pequeno almoço em casa.
Depois de um banho estava na hora de procurar sitio para jantar e é aqui que os nossos corações se derretem.
O J. é um pouco esquisito no que toca a comida, já o mesmo não se pode se aplica a mim. Ele andava há dias à procura de um sítio onde conseguisse comer um simples e saboroso bife de frango enquanto eu preferia provar as delicias que cada região tem para nos oferecer.
Uma pequena caminhada pelo centro de Lamego sempre de olhos nas ementas e, de repente encontramos uma pequena casa - Adega Matos. O restaurante estava vazio e a dona estava à porta a tentar convencer uma família a entrar para jantar.
Assim que nos viu olhar para a ementa virou-se logo para nós também e num ápice convenceu o J. Com uma simpatia tremenda recebeu-nos como se fossemos família.
Éramos os únicos no restaurante. Trouxeram-nos pão e manteiga enquanto nos preparavam o jantar. Eu pedi cabrito e o J, tal como sonhava há muito bife de frango.
Quando as doses vieram para a mesa até nos assustámos com as quantidades. 1 prato dava para os dois e a sra. sempre a repetir “se quiserem mais é só pedir, não pagam mais por isso.” Dois piscos a comer pensavam como iriam acabar com aqueles dois pratos e não em pedir mais. Achámos que ela sofria do síndrome de avó (“come mais que estás a crescer!”).
Por muito bem que tenhamos sido recebidos nenhuma casa conseguiu igualar este acolhimento. Despedimo-nos com dois beijinhos, tal como se fosse a nossa avó e trouxemos a sra. nos nossos corações. Pena não sabermos o nome, mas ficará para sempre como recordação.
De estômago cheio decidimos caminhar pela cidade e subimos até ao castelo. Ao contrário do castelo de Bragança, o castelo de Lamego está muito mal conservado. As ruas empedradas levam-nos até uma zona escura e lá conseguimos descobrir uma espécie de miradouro sem qualquer luz, do qual é possível ver a cidade.
8 Agosto - Quarta-feira - Lamego - Castro Daire - S. Pedro do Sul - Viseu - Tondela
Mais uma vez acordámos cedo, recuperados e prontos para mais uma viagem. O tempo ameaçava com chuva, mas estávamos prontos para enfrentar o que viesse.
Ao fundo do mítico Santuário de Lamego olhámos para o topo e enchemo-nos de coragem. Tínhamos pela frente 686 degraus. Se o tempo nublado nos assustava à medida que íamos subindo começávamos a ficar com bastante calor, mas sem dúvida que vale a pena. É um santuário lindíssimo.
Descemos bem mais rápido do que subimos e num ápice chegámos à residencial. Colocámos tudo na mota, na esperança que o tempo nos ajudasse e seguimos viagem. Próxima paragem - Castro Daire!
A certa altura tornou-se inevitável, tivemos que parar. O J. não via nada com tanta chuva. Nós já estávamos ensopados e só desejávamos chegar ao destino final.
Já em Castro Daire, e visto que a chuva não nos dava tréguas, aproveitámos para almoçar.
Fizemos uma breve pesquisa e encontrámos muito boas reviews sobre o restaurante Pizzaria Rocha, com uma grande diversidade de pratos e com preços acessíveis.
Estava cheio, mas já não nos deixaram ir embora. O atendimento é super rápido e muito simpático.
No final de almoço a chuva já tinha dado tréguas. O sol, ainda meio escondido já mostrava um pouco da sua luz. Um bocadinho mais secos lá nos montámos em cima da nossa guerreira e continuámos caminho.
Próximo destino - S. Pedro do Sul - uma pequena e simpática cidade, distrito de Viseu.
É verdade que fica desviada da Nacional 2 por isso, se se estão a questionar o porquê de irmos até lá: o passaporte tem uma página para carimbar nesta cidade.
No caminho até lá pedimos a todos os santinhos que não chovesse. A “molha” que tínhamos apanhado de manhã tinha bastado para o resto da semana. No céu as nuvens ameaçavam e, ora iam, ora vinham e quando o sol abria o calor sabia bem!
Entre estradas mal conservadas e pelo meio de densas florestas íamo-nos aproximando do destino.
À chegada, e mais uma vez, fomos muito bem recebidos no posto de turismo. Passaportes carimbados e um pequeno e rápido passeio no centro da cidade foi o suficiente para ficarmos com uma ideia da zona.
Ainda tínhamos uns largos quilómetros pela frente. Começámos a pensar em ir dormir a casa.
Dali "rolámos" até Viseu, uma cidade da Beira Alta, conhecida, entre outras coisas pelas grandes festas da cidade - Feira de São Mateus, que geralmente começam no início de Agosto e vão até meados de Setembro.
Delineámos uma caminhada de cerca de 40min que passava por todos os pontos importantes da cidade.
Viseu estava visto e, apesar de nos apetecer sentar, lanchar e beber uma cerveja decidimos que o melhor seria continuar a descer e, se o tempo ajudasse conseguiríamos ir dormir à Figueira da Foz.
Assim foi, ainda passámos no centro de Tondela, no entanto estava a fechar portanto decidimos seguir e, no dia seguinte regressaríamos, dando "início" à viagem a partir daqui.
A certa altura tornou-se inevitável, tivemos que parar. O J. não via nada com tanta chuva. Nós já estávamos ensopados e só desejávamos chegar ao destino final.
Já em Castro Daire, e visto que a chuva não nos dava tréguas, aproveitámos para almoçar.
Fizemos uma breve pesquisa e encontrámos muito boas reviews sobre o restaurante Pizzaria Rocha, com uma grande diversidade de pratos e com preços acessíveis.
Estava cheio, mas já não nos deixaram ir embora. O atendimento é super rápido e muito simpático.
No final de almoço a chuva já tinha dado tréguas. O sol, ainda meio escondido já mostrava um pouco da sua luz. Um bocadinho mais secos lá nos montámos em cima da nossa guerreira e continuámos caminho.
Próximo destino - S. Pedro do Sul - uma pequena e simpática cidade, distrito de Viseu.
É verdade que fica desviada da Nacional 2 por isso, se se estão a questionar o porquê de irmos até lá: o passaporte tem uma página para carimbar nesta cidade.
No caminho até lá pedimos a todos os santinhos que não chovesse. A “molha” que tínhamos apanhado de manhã tinha bastado para o resto da semana. No céu as nuvens ameaçavam e, ora iam, ora vinham e quando o sol abria o calor sabia bem!
Entre estradas mal conservadas e pelo meio de densas florestas íamo-nos aproximando do destino.
À chegada, e mais uma vez, fomos muito bem recebidos no posto de turismo. Passaportes carimbados e um pequeno e rápido passeio no centro da cidade foi o suficiente para ficarmos com uma ideia da zona.
Ainda tínhamos uns largos quilómetros pela frente. Começámos a pensar em ir dormir a casa.
Dali "rolámos" até Viseu, uma cidade da Beira Alta, conhecida, entre outras coisas pelas grandes festas da cidade - Feira de São Mateus, que geralmente começam no início de Agosto e vão até meados de Setembro.
Delineámos uma caminhada de cerca de 40min que passava por todos os pontos importantes da cidade.
Viseu estava visto e, apesar de nos apetecer sentar, lanchar e beber uma cerveja decidimos que o melhor seria continuar a descer e, se o tempo ajudasse conseguiríamos ir dormir à Figueira da Foz.
Assim foi, ainda passámos no centro de Tondela, no entanto estava a fechar portanto decidimos seguir e, no dia seguinte regressaríamos, dando "início" à viagem a partir daqui.
9 Agosto - Quinta-Feira - Tondela - Santa Comba Dão - Mortágua - Penacova - Vila Nova de Poiares
Depois de um belo pequeno almoço regressámos a Tondela, desta vez para visitar e carimbar os passaportes.
A visita foi breve pois é uma cidade pequena. Tivemos oportunidade de visitar o museu municipal de Tondela, ficando a conhecer um pouco mais sobre esta cidade.
Curiosidade: Qual a origem do nome desta cidade?
Na altura dos mouros existia nesta cidade uma mulher que, segundo a lenda, morava no cimo dos montes. Daqui conseguia avistar quem se aproximava. Ao avistar o perigo esta mulher tocava a sua trompete e, ao”tom”dela o povo juntava-se para enfrentar o inimigo.
Visitado o museu seguimos viagem até Santa Comba Dão, uma pequena cidade pertencente também ao distrito de Viseu e conhecida por ser a terra natal de António de Oliveira Salazar.
Faz lembrar uma cidade de bonecas e vê-se muito rapidamente.
No centro, e mesmo ao lado do posto de turismo encontra-se o monumento de Homenagem aos Combatentes da Grande Guerra.
Do lado oposto ao posto de turismo encontra-se a igreja matriz e, mais à frente, seguindo a calçada portuguesa, somos levados até um belo miradouro do qual podemos observar o rio Dão - uma esplêndida e sossegada paisagem!
No interior da cidade encontramos os passadiços de Santa Comba Dão. Um pequeno trajeto feito em tábuas de madeira que passa por cima de um riacho. Imagens dignas de um postal!
Com estas voltas e voltinhas aproximava-se a hora de almoço e, por recomendação no posto de turismo, fomos até ao restaurante Cota Máxima.
Apesar de uma boa confecção o serviço foi muito lento, o atendimento nada agradável e no fim o valor demasiado elevado.
Pegámos nos capacetes e regressámos à estrada. Passámos em frente ao memorial às invasões francesas, continuámos em direção à casa onde nasceu António Salazar e por fim passámos ainda em frente à escola primária que frequentou.
Depois de um belo pequeno almoço regressámos a Tondela, desta vez para visitar e carimbar os passaportes.
A visita foi breve pois é uma cidade pequena. Tivemos oportunidade de visitar o museu municipal de Tondela, ficando a conhecer um pouco mais sobre esta cidade.
Curiosidade: Qual a origem do nome desta cidade?
Na altura dos mouros existia nesta cidade uma mulher que, segundo a lenda, morava no cimo dos montes. Daqui conseguia avistar quem se aproximava. Ao avistar o perigo esta mulher tocava a sua trompete e, ao”tom”dela o povo juntava-se para enfrentar o inimigo.
Visitado o museu seguimos viagem até Santa Comba Dão, uma pequena cidade pertencente também ao distrito de Viseu e conhecida por ser a terra natal de António de Oliveira Salazar.
Faz lembrar uma cidade de bonecas e vê-se muito rapidamente.
No centro, e mesmo ao lado do posto de turismo encontra-se o monumento de Homenagem aos Combatentes da Grande Guerra.
Do lado oposto ao posto de turismo encontra-se a igreja matriz e, mais à frente, seguindo a calçada portuguesa, somos levados até um belo miradouro do qual podemos observar o rio Dão - uma esplêndida e sossegada paisagem!
No interior da cidade encontramos os passadiços de Santa Comba Dão. Um pequeno trajeto feito em tábuas de madeira que passa por cima de um riacho. Imagens dignas de um postal!
Com estas voltas e voltinhas aproximava-se a hora de almoço e, por recomendação no posto de turismo, fomos até ao restaurante Cota Máxima.
Apesar de uma boa confecção o serviço foi muito lento, o atendimento nada agradável e no fim o valor demasiado elevado.
Pegámos nos capacetes e regressámos à estrada. Passámos em frente ao memorial às invasões francesas, continuámos em direção à casa onde nasceu António Salazar e por fim passámos ainda em frente à escola primária que frequentou.
Continuámos pela Nacional2 até Mortágua onde parámos apenas para carimbar os passaportes e seguimos até Penacova onde bebemos uma bebida fresca e apreciámos a magnifica vista no largo Alberto Leitão.
Como já tínhamos andado para estes lados a visita foi rápida, no entanto nesta zona é possível visitar o mosteiro de Lorvão e a Serra do Buçaco, onde irão encontrar diferentes espécies de árvores consideradas fósseis vivos, poderão também visitar o palácio do Buçaco e subir à Cruz Alta.
De Penacova a Vila Nova de Poiares é um saltinho, pelo caminho passámos pelas famosas Livrarias do Mondego, uma fascinante visão.
Vila Nova de Poiares é uma pequena e simpática cidade situada no distrito de Coimbra. Fomos diretos ao centro onde sabíamos da existência de um café associado à rota da Nacional 2 onde parámos para um café - Central bar.
Começava a entardecer e estava na hora de regressarmos para descansar.
Já não tínhamos dedos para contar o número de quilómetros nem as horas passadas em cima da nossa Guerreira (nome que dei à nossa querida mota depois de algumas peripécias que contarei mais à frente) mas os nossos sorrisos e toda a nossa felicidade era contagiante.
10 Agosto - Sexta - Feira - Vila Nova de Poiares - Góis - Pedrógão Grande - Sertã
A semana estava a chegar ao fim e a nós juntava-se um casal de amigos com quem gostamos de passar férias.
Nós de mota, eles de autocaravana, combinámos encontrar-nos para almoçar em Góis.
Saímos relativamente cedo, ainda queríamos visitar as aldeias de xisto. No entanto o tempo não era muito e por isso tivemos que fazer algumas escolhas.
Fomos diretos à aldeia do Talasnal. Uma vista fantástica para a Serra da Lousã e a aldeia recheada de subidas e descidas, com casas empedradas que nos fazem querer descobrir cada recanto.
De volta à N2 dirigimo-nos a Góis, onde se começava a ver uma grade afluência de motards devido à concentração anual.
Parámos a mota, demos uma volta pelo centro e sentámos-nos junto do rio Ceira. Acabámos por almoçar ali e, depois de almoço e claro, depois de um passeio junto da praia fluvial, seguimos viagem até ao próximo destino.
Primeiro Pedrogão e por fim Sertã onde passámos a noite.
Encontrámos um parque simpático junto das piscinas municipais, onde estacionámos os nossos meios de transporte e aproveitámos para descansar um pouco.
Como já tínhamos andado para estes lados a visita foi rápida, no entanto nesta zona é possível visitar o mosteiro de Lorvão e a Serra do Buçaco, onde irão encontrar diferentes espécies de árvores consideradas fósseis vivos, poderão também visitar o palácio do Buçaco e subir à Cruz Alta.
De Penacova a Vila Nova de Poiares é um saltinho, pelo caminho passámos pelas famosas Livrarias do Mondego, uma fascinante visão.
Vila Nova de Poiares é uma pequena e simpática cidade situada no distrito de Coimbra. Fomos diretos ao centro onde sabíamos da existência de um café associado à rota da Nacional 2 onde parámos para um café - Central bar.
Começava a entardecer e estava na hora de regressarmos para descansar.
Já não tínhamos dedos para contar o número de quilómetros nem as horas passadas em cima da nossa Guerreira (nome que dei à nossa querida mota depois de algumas peripécias que contarei mais à frente) mas os nossos sorrisos e toda a nossa felicidade era contagiante.
10 Agosto - Sexta - Feira - Vila Nova de Poiares - Góis - Pedrógão Grande - Sertã
A semana estava a chegar ao fim e a nós juntava-se um casal de amigos com quem gostamos de passar férias.
Nós de mota, eles de autocaravana, combinámos encontrar-nos para almoçar em Góis.
Saímos relativamente cedo, ainda queríamos visitar as aldeias de xisto. No entanto o tempo não era muito e por isso tivemos que fazer algumas escolhas.
Fomos diretos à aldeia do Talasnal. Uma vista fantástica para a Serra da Lousã e a aldeia recheada de subidas e descidas, com casas empedradas que nos fazem querer descobrir cada recanto.
De volta à N2 dirigimo-nos a Góis, onde se começava a ver uma grade afluência de motards devido à concentração anual.
Parámos a mota, demos uma volta pelo centro e sentámos-nos junto do rio Ceira. Acabámos por almoçar ali e, depois de almoço e claro, depois de um passeio junto da praia fluvial, seguimos viagem até ao próximo destino.
Primeiro Pedrogão e por fim Sertã onde passámos a noite.
Encontrámos um parque simpático junto das piscinas municipais, onde estacionámos os nossos meios de transporte e aproveitámos para descansar um pouco.
Já perto da hora de jantar caminhámos em direção ao centro. A Sertã não é uma cidade grande, mas surpreendeu-nos muito pela positiva.
Tem um simpático jardim com um pequeno riacho e várias pontes interligam as 2 margens. É, sem dúvida um sitio muito convidativo para passar a tarde a apanhar um pouco de sol ou para lanchar num dos cafés em redor.
Fomos aconselhados, por uma amiga do J., a jantar no restaurante Ponte Romana. À chegada uma enorme fila de espera, mas rapidamente nos perguntaram quantos éramos. Pediram-nos que esperássemos um pouco enquanto arranjavam uma mesa.
No entretanto aproveitámos para nos sentar no bar ao lado para beber um copo. Ao contrário do restaurante o serviço era lento e muito mau! Tão lento que não chegámos a ser servidos.
Arranjaram-nos a mesa e lá fomos nós.
Claro que tínhamos que experimentar pratos típicos da região!
Maranhos - para quem gosta deve ser incrível! Dizem ser os melhores da região. No entanto, não me voltam a convencer e o J., claro, nem lhes tocou!
Pedimos chanfana, um prato meu de eleição, que estava ótimo, e o javali que estava igualmente saboroso.
Ficámos na esplanada com vista para o simpático jardim. O atendimento foi incrível e o valor final foi surpreendente - 10€/ pessoa.
Ao final da noite ainda houve tempo para beber um copo num dos mais frequentados bares da zona (não que haja muitos).
11 Agosto - Sábado - Sertã - Trizio - Vila de Rei - Penedo Furado - Sardoal - Abrantes
Primeiro dia em que o despertador não tocou, mas com o sol a entrar na autocaravana fomos acordando naturalmente.
Preparámos as coisas e decidimos utilizar as casas de banho municipais para tomar banho. Não primam pela limpeza e também não têm água quente, no entanto, nestes casos temos que nos sujeitar ao que encontramos.
Prontos para mais um dia, passaportes carimbados, fomos conhecer a praia fluvial do Trízio. Um espetáculo!
O caminho até lá foi “doloroso”, toda a zona em redor estava ardida. Uma tristeza! Porém, à chegada, calmaria e a paisagem fazem-nos suspirar e aproveitar o momento.
Durante algum tempo ficámos ali, a apanhar sol, na conversa, uns mergulhos. Que descanso! Estávamos realmente de férias!!
Dali seguimos até Vila de Rei - o centro geodésico de Portugal. Mais uma vez, toda a paisagem envolvente, que poderia ser incrível estava ardida.
Visitámos o marco geodésico, o seu museu e encaminhámo-nos até à praia fluvial do Penedo Furado onde foi possível estender a toalha do piquenique e almoçar.
Talvez há uns anos esta praia fosse algo incrível. Hoje, dada a sua popularidade, existe uma enchente de gente que torna a praia um pouco menos paradisíaca.
No entanto ainda conseguimos aproveitar o sol e uns banhos nas água frias.
Já ao fim da tarde encaminhámo-nos até Abrantes, passando primeiro pelo Sardoal.
Em Abrantes parámos também junto ao rio onde aproveitámos para descansar e por a conversa em dia. Também aqui foi possível jantar com vista para o rio terminámos o dia no restaurante Aquapolis.
12 Agosto - Domingo - Abrantes - Ponte Sor - Avis - Mora - Couço - Montemor
O tempo brindou-nos com um sol radiante. Apesar do calor não ser muito o tempo estava ótimo para mais um dia de passeio.
Abrantes é uma cidade pequena, mas muito simpática. Tomámos o pequeno almoço numa pastelaria central e daí seguimos para o castelo.
Uma vista incrível sobre a cidade e uma paz que nos deixa com os corações tranquilos e com os jardins envolventes muito bem tratados.
Fica o desafio de encontrarem as pequenas figuras esculpidas nas paredes dos diversos edifícios da cidade.
Em duas rodas seguimos pela N2 até Ponte Sor, desviando caminho passámos em Avis e por fim dirigimo-nos até Montemor passando pela Barragem de Montargil, Mora e Couço.
A meio da tarde, como não poderia deixar de ser, encontrámos uma praia fluvial onde nos refrescámos um pouco - junto ao clube fluvial de Mora.
É uma zona agradável, apesar da água um pouco suja, com um pequeno bar onde é possível fazer refeições rápidas, comer um gelado ou beber algo fresco.
Optámos por não visitar o clube fluvial, contudo deixamos a sugestão, principalmente para quem leva os mais pequenos como companhia.
Ao fim da tarde dirigimo-nos ao destino final - Montemor o Velho. Cidade conhecida pelo seu imponente castelo de onde é possível ver toda a cidade. Estudámos o sítio onde iríamos pernoitar e logo de seguida dirigimo-nos ao restaurante.
Já tinha em mente o sítio onde queria ir jantar e por isso dirigimo-nos logo para lá. Restaurante A Ribeira, fica a sensivelmente 15min do centro da cidade. A estrada até lá encontra-se em muito mau estado e para quem vai de mota faz com que o cuidado tenha que ser redobrado no entanto, à porta existe muito espaço para estacionar.
À entrada fomos logo muito bem recebidos e rapidamente nos sentamos à mesa. A ementa estava prestes a ser cantada. Sim! Cantada!
O interessante neste restaurante é que o dono salta para cima de uma mesa central e canta a ementa.
No final os preços são surpreendentemente baratos. A qualidade da comida? Sugiro que experimentem!
13 Agosto - Segunda-feira - Montemor - Alcáçovas - Torrão - Ferreira do Alentejo
Usámos a manhã para passear por Montemor. Um pequeno almoço reforçado e um passeio pela pequena cidade foi o suficiente para nos ocupar quase toda a manhã.
Mochila às costas continuámos pela N2 até Alcáçovas e posteriormente até Torrão, onde fomos muito bem recebidos pelo presidente da junta.
Sabíamos que ali perto havia uma praia fluvial e claro, decidimos ir conhecer - praia fluvial de Odivelas.
Numas mesas à beira da água fizemos o nosso piquenique antes de experimentarmos a água. E foi a nossa sorte! Pouco tempo depois uma família veio ter connosco e informou-nos que a água estava cheia de sanguessugas o que fez com que arrumássemos tudo e fossemos experimentar a piscina mais próxima.
Markádia, um alojamento perto com uma piscina calma e onde pudémos aproveitar a tarde ao sol e a refrescar-nos.
Tem um simpático jardim com um pequeno riacho e várias pontes interligam as 2 margens. É, sem dúvida um sitio muito convidativo para passar a tarde a apanhar um pouco de sol ou para lanchar num dos cafés em redor.
Fomos aconselhados, por uma amiga do J., a jantar no restaurante Ponte Romana. À chegada uma enorme fila de espera, mas rapidamente nos perguntaram quantos éramos. Pediram-nos que esperássemos um pouco enquanto arranjavam uma mesa.
No entretanto aproveitámos para nos sentar no bar ao lado para beber um copo. Ao contrário do restaurante o serviço era lento e muito mau! Tão lento que não chegámos a ser servidos.
Arranjaram-nos a mesa e lá fomos nós.
Claro que tínhamos que experimentar pratos típicos da região!
Maranhos - para quem gosta deve ser incrível! Dizem ser os melhores da região. No entanto, não me voltam a convencer e o J., claro, nem lhes tocou!
Pedimos chanfana, um prato meu de eleição, que estava ótimo, e o javali que estava igualmente saboroso.
Ficámos na esplanada com vista para o simpático jardim. O atendimento foi incrível e o valor final foi surpreendente - 10€/ pessoa.
Ao final da noite ainda houve tempo para beber um copo num dos mais frequentados bares da zona (não que haja muitos).
11 Agosto - Sábado - Sertã - Trizio - Vila de Rei - Penedo Furado - Sardoal - Abrantes
Primeiro dia em que o despertador não tocou, mas com o sol a entrar na autocaravana fomos acordando naturalmente.
Preparámos as coisas e decidimos utilizar as casas de banho municipais para tomar banho. Não primam pela limpeza e também não têm água quente, no entanto, nestes casos temos que nos sujeitar ao que encontramos.
Prontos para mais um dia, passaportes carimbados, fomos conhecer a praia fluvial do Trízio. Um espetáculo!
O caminho até lá foi “doloroso”, toda a zona em redor estava ardida. Uma tristeza! Porém, à chegada, calmaria e a paisagem fazem-nos suspirar e aproveitar o momento.
Durante algum tempo ficámos ali, a apanhar sol, na conversa, uns mergulhos. Que descanso! Estávamos realmente de férias!!
Dali seguimos até Vila de Rei - o centro geodésico de Portugal. Mais uma vez, toda a paisagem envolvente, que poderia ser incrível estava ardida.
Visitámos o marco geodésico, o seu museu e encaminhámo-nos até à praia fluvial do Penedo Furado onde foi possível estender a toalha do piquenique e almoçar.
Talvez há uns anos esta praia fosse algo incrível. Hoje, dada a sua popularidade, existe uma enchente de gente que torna a praia um pouco menos paradisíaca.
No entanto ainda conseguimos aproveitar o sol e uns banhos nas água frias.
Já ao fim da tarde encaminhámo-nos até Abrantes, passando primeiro pelo Sardoal.
Em Abrantes parámos também junto ao rio onde aproveitámos para descansar e por a conversa em dia. Também aqui foi possível jantar com vista para o rio terminámos o dia no restaurante Aquapolis.
12 Agosto - Domingo - Abrantes - Ponte Sor - Avis - Mora - Couço - Montemor
O tempo brindou-nos com um sol radiante. Apesar do calor não ser muito o tempo estava ótimo para mais um dia de passeio.
Abrantes é uma cidade pequena, mas muito simpática. Tomámos o pequeno almoço numa pastelaria central e daí seguimos para o castelo.
Uma vista incrível sobre a cidade e uma paz que nos deixa com os corações tranquilos e com os jardins envolventes muito bem tratados.
Fica o desafio de encontrarem as pequenas figuras esculpidas nas paredes dos diversos edifícios da cidade.
Em duas rodas seguimos pela N2 até Ponte Sor, desviando caminho passámos em Avis e por fim dirigimo-nos até Montemor passando pela Barragem de Montargil, Mora e Couço.
A meio da tarde, como não poderia deixar de ser, encontrámos uma praia fluvial onde nos refrescámos um pouco - junto ao clube fluvial de Mora.
É uma zona agradável, apesar da água um pouco suja, com um pequeno bar onde é possível fazer refeições rápidas, comer um gelado ou beber algo fresco.
Optámos por não visitar o clube fluvial, contudo deixamos a sugestão, principalmente para quem leva os mais pequenos como companhia.
Ao fim da tarde dirigimo-nos ao destino final - Montemor o Velho. Cidade conhecida pelo seu imponente castelo de onde é possível ver toda a cidade. Estudámos o sítio onde iríamos pernoitar e logo de seguida dirigimo-nos ao restaurante.
Já tinha em mente o sítio onde queria ir jantar e por isso dirigimo-nos logo para lá. Restaurante A Ribeira, fica a sensivelmente 15min do centro da cidade. A estrada até lá encontra-se em muito mau estado e para quem vai de mota faz com que o cuidado tenha que ser redobrado no entanto, à porta existe muito espaço para estacionar.
À entrada fomos logo muito bem recebidos e rapidamente nos sentamos à mesa. A ementa estava prestes a ser cantada. Sim! Cantada!
O interessante neste restaurante é que o dono salta para cima de uma mesa central e canta a ementa.
No final os preços são surpreendentemente baratos. A qualidade da comida? Sugiro que experimentem!
13 Agosto - Segunda-feira - Montemor - Alcáçovas - Torrão - Ferreira do Alentejo
Usámos a manhã para passear por Montemor. Um pequeno almoço reforçado e um passeio pela pequena cidade foi o suficiente para nos ocupar quase toda a manhã.
Mochila às costas continuámos pela N2 até Alcáçovas e posteriormente até Torrão, onde fomos muito bem recebidos pelo presidente da junta.
Sabíamos que ali perto havia uma praia fluvial e claro, decidimos ir conhecer - praia fluvial de Odivelas.
Numas mesas à beira da água fizemos o nosso piquenique antes de experimentarmos a água. E foi a nossa sorte! Pouco tempo depois uma família veio ter connosco e informou-nos que a água estava cheia de sanguessugas o que fez com que arrumássemos tudo e fossemos experimentar a piscina mais próxima.
Markádia, um alojamento perto com uma piscina calma e onde pudémos aproveitar a tarde ao sol e a refrescar-nos.
Mas claro que viagem não é viagem sem aventura e portanto... enquanto nos deslocávamos para a piscina comecei a ouvir um barulho estranho na mota. Algo estava a tilintar, restava descobrir o quê.
Depois de muita procura la descobrimos - a proteção da correia tinha partido! Meu rico tornozelo se era apanhado pela correia...
À chegada a Ferreira do Alentejo procuramos logo pelo clube de motards, certamente conseguiriam ajudar.
E é isto uma das coisa que mais me fascina nas viagens - as pessoas! O sentimento de ajuda para com os viajantes! Houve logo quem se aprontasse a ajudar sem receber nada em troca.
Com a mota arranjada preparámo-nos para jantar.
14 Agosto - Terça-feira - Ferreira do Alentejo - Ervidel - Aljustrel - Castro Verde - Almodôvar - S. Brás de Alportel - Faro
Quem conhece o Alentejo sabe bem que o clima não permite grandes passeios pedestres. Começámos o dia a conduzir e fomos caminhando até Faro sem grandes paragens.
Ja sonhávamos com praia e com uns belos mergulhos e por isso esforçámo-nos para terminar a N2.
Perto de São Brás de Alportel é possível descansar num simpático jardim, acompanhados por uma bebida fresca e uns snacks - Parque da Fonte Férrea.
Mais 20 quilómetros e chegámos ao destino final ! FARO - o fim da N2.
A felicidade era notória e agora estava na hora de aproveitar o sol, a praia e o calor.
Depois de muita procura la descobrimos - a proteção da correia tinha partido! Meu rico tornozelo se era apanhado pela correia...
À chegada a Ferreira do Alentejo procuramos logo pelo clube de motards, certamente conseguiriam ajudar.
E é isto uma das coisa que mais me fascina nas viagens - as pessoas! O sentimento de ajuda para com os viajantes! Houve logo quem se aprontasse a ajudar sem receber nada em troca.
Com a mota arranjada preparámo-nos para jantar.
14 Agosto - Terça-feira - Ferreira do Alentejo - Ervidel - Aljustrel - Castro Verde - Almodôvar - S. Brás de Alportel - Faro
Quem conhece o Alentejo sabe bem que o clima não permite grandes passeios pedestres. Começámos o dia a conduzir e fomos caminhando até Faro sem grandes paragens.
Ja sonhávamos com praia e com uns belos mergulhos e por isso esforçámo-nos para terminar a N2.
Perto de São Brás de Alportel é possível descansar num simpático jardim, acompanhados por uma bebida fresca e uns snacks - Parque da Fonte Férrea.
Mais 20 quilómetros e chegámos ao destino final ! FARO - o fim da N2.
A felicidade era notória e agora estava na hora de aproveitar o sol, a praia e o calor.
15 Agosto - Quarta-feira - Faro - Benagil - Vau - Alvor
Conheço mal o Algarve e por isso aproveitámos para o conhecer melhor.
Começámos pela praia de Benagil, com intuito de visitar as caves. Contudo, meio de Agosto, dia de Feriado e uma praia muito conhecida só podia dar aso a desilusão!
A praia estava à pinha e a água gelada pelo que não nos aguentámos muito tempo nesta praia.
Aproveitámos a manhã e seguimos para a praia do Vau. Um pouco menos frequentada, a água um pouco mais quente e uma agradável surpresa.
Almoçámos no bar da praia onde comemos algumas tapas típicas de um Verão e por ali ficamos até ao final do dia.
Os nossos amigos têm casa na praia do Alvor e por isso esse foi o nosso destino final. Pela primeira vez numa semana íamos aproveitar as comodidades de uma verdadeira casa.
Noite passada entre copos, conversas e gargalhadas. As férias estavam a chegar ao fim, mas ainda havia muito para aproveitar.
16 a 18 Agosto - Quinta-feira a Sábado (Alvor - Lisboa)
Dia 16 - 192 km’s (Alvor - Burgau - Sagres- Amoreira - Odeceixe - Vila nova milfontes)
Dia 17 - 200 km’s (Vila nova milfontes- caminho de Vacas)
Dia 18 - 341 km’s (Caminho de Vacas - Praia de São Torpes - Melides - Lisboa )
Nos dias seguintes viajámos de regresso a Lisboa, sempre por nacionais fomos parando para aproveitar as magníficas praias que o nosso país tem para nos oferecer. No caminho encontrámo-nos ainda com um amigo que planeava um pequeno convívio junto à praia. Cada um na sua autocaravana, alguma comida e bebida e lá nos juntámos. Foi mais uma aventura para juntar à história!
O caminho até ao ponto de encontro era sempre sobre areia… Podem imaginar o que aconteceu à mota.
Hoje rimo-nos da situação, passámos a menos de 10m de vacas que poderiam muito bem ter desatado a correr na nossa direção assustadas, mas na altura sentimos a adrenalina e algum medo à flor da pele.
De regresso a Lisboa terminámos a nossa viagem com um sentimento de conforto no coração e sorriso nos lábios.
Conheço mal o Algarve e por isso aproveitámos para o conhecer melhor.
Começámos pela praia de Benagil, com intuito de visitar as caves. Contudo, meio de Agosto, dia de Feriado e uma praia muito conhecida só podia dar aso a desilusão!
A praia estava à pinha e a água gelada pelo que não nos aguentámos muito tempo nesta praia.
Aproveitámos a manhã e seguimos para a praia do Vau. Um pouco menos frequentada, a água um pouco mais quente e uma agradável surpresa.
Almoçámos no bar da praia onde comemos algumas tapas típicas de um Verão e por ali ficamos até ao final do dia.
Os nossos amigos têm casa na praia do Alvor e por isso esse foi o nosso destino final. Pela primeira vez numa semana íamos aproveitar as comodidades de uma verdadeira casa.
Noite passada entre copos, conversas e gargalhadas. As férias estavam a chegar ao fim, mas ainda havia muito para aproveitar.
16 a 18 Agosto - Quinta-feira a Sábado (Alvor - Lisboa)
Dia 16 - 192 km’s (Alvor - Burgau - Sagres- Amoreira - Odeceixe - Vila nova milfontes)
Dia 17 - 200 km’s (Vila nova milfontes- caminho de Vacas)
Dia 18 - 341 km’s (Caminho de Vacas - Praia de São Torpes - Melides - Lisboa )
Nos dias seguintes viajámos de regresso a Lisboa, sempre por nacionais fomos parando para aproveitar as magníficas praias que o nosso país tem para nos oferecer. No caminho encontrámo-nos ainda com um amigo que planeava um pequeno convívio junto à praia. Cada um na sua autocaravana, alguma comida e bebida e lá nos juntámos. Foi mais uma aventura para juntar à história!
O caminho até ao ponto de encontro era sempre sobre areia… Podem imaginar o que aconteceu à mota.
Hoje rimo-nos da situação, passámos a menos de 10m de vacas que poderiam muito bem ter desatado a correr na nossa direção assustadas, mas na altura sentimos a adrenalina e algum medo à flor da pele.
De regresso a Lisboa terminámos a nossa viagem com um sentimento de conforto no coração e sorriso nos lábios.
“2 semanas e meia depois voltamos a casa de sorriso na cara! Na mochila trazemos as peripécias, as gargalhadas e os muitos quilómetros em
cima da nossa guerreira. Trazemos as memórias de dias incríveis, de paisagens paradisíacas e das pessoas fantásticas que se cruzaram connosco. Trazemos a noção de um país maravilhoso, apesar de tantos defeitos que nele vemos.
Chegámos de coração cheio e com vontade de mais!
3444km’s de pura felicidade"
(Agosto, 2019)
cima da nossa guerreira. Trazemos as memórias de dias incríveis, de paisagens paradisíacas e das pessoas fantásticas que se cruzaram connosco. Trazemos a noção de um país maravilhoso, apesar de tantos defeitos que nele vemos.
Chegámos de coração cheio e com vontade de mais!
3444km’s de pura felicidade"
(Agosto, 2019)
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