Maldivas
O Paraíso na Terra
Acreditem ou não até me meter no avião e partir para o destino, também não acreditava que esta viagem era mesmo real, mas “começando pelo início”…
Esta viagem surgiu de mais uma ideia mirabolante do J. Tínhamos acabado de chegar de férias, mais precisamente, acabados de chegar do Boom Festival (dos melhores festivais a que já fomos).
De volta ao trabalho, o J. aborrecido, decidiu pesquisar destinos paradisíacos e, claro… os destinos mais falados - Bora Bora e Maldivas.
Tirou logo da ideia Bora Bora quando descobriu que só o voo era um balúrdio. Talvez para lua de mel, quem sabe... para já, e ao contrário do que muitos pensaram e perguntaram, fomos só passar umas férias, sem dúvida inesquecíveis!
Começámos por fazer algumas pesquisas sobre onde ficar e quais os valores. Somos jovens, começámos a trabalhar há relativamente pouco tempo e, apesar de, para muitos o budget estabelecido ser muito dinheiro, era um budget baixo para a viagem em questão.
1ª dica: se estão a pensar ir às Maldivas estabeleçam um budget, de acordo com as vossas possibilidades claro, mas não será fácil fazer a viagem por menos de 2500 € por pessoa. Isto, claro, se estivermos a falar de resorts. É possível fazer uma viagem às Maldivas por valores mais baixos, mas a opção será então ficar nas ilhas locais e dormir em casas alugadas no airbnb ou em hostéis.
Esta viagem surgiu de mais uma ideia mirabolante do J. Tínhamos acabado de chegar de férias, mais precisamente, acabados de chegar do Boom Festival (dos melhores festivais a que já fomos).
De volta ao trabalho, o J. aborrecido, decidiu pesquisar destinos paradisíacos e, claro… os destinos mais falados - Bora Bora e Maldivas.
Tirou logo da ideia Bora Bora quando descobriu que só o voo era um balúrdio. Talvez para lua de mel, quem sabe... para já, e ao contrário do que muitos pensaram e perguntaram, fomos só passar umas férias, sem dúvida inesquecíveis!
Começámos por fazer algumas pesquisas sobre onde ficar e quais os valores. Somos jovens, começámos a trabalhar há relativamente pouco tempo e, apesar de, para muitos o budget estabelecido ser muito dinheiro, era um budget baixo para a viagem em questão.
1ª dica: se estão a pensar ir às Maldivas estabeleçam um budget, de acordo com as vossas possibilidades claro, mas não será fácil fazer a viagem por menos de 2500 € por pessoa. Isto, claro, se estivermos a falar de resorts. É possível fazer uma viagem às Maldivas por valores mais baixos, mas a opção será então ficar nas ilhas locais e dormir em casas alugadas no airbnb ou em hostéis.
Não era esse o nosso objetivo. Gostamos de conhecer novas culturas, novos povos e novas formas de estar, mas depois de um ano atribulado, cheio de trabalho e com muito cansaço acumulado, queríamos mesmo era uma semana de descanso absoluto, onde não tivéssemos que nos preocupar com nada.
Após alguma pesquisa definimos o nosso budget e com ele começámos então a planear a nossa ida.
Costumamos marcar tudo online, voos e estadias, etc., no entanto, ir para as Maldivas não é bem como ir ali para o lado, portanto, optámos por nos dirigir a uma agência de viagens. Claro que, quando lá chegámos já tínhamos uma ideia do resort, do regime de refeições e das datas pretendidas, logo foi tudo muito mais rápido. Contudo, não podemos deixar de referir o excelente tratamento e organização por parte da agência.
(Confessamos também que, tivémos alguma sorte nesta viagem.)
O sonho era dormir naqueles quartos sobre a água, os chamados Jacuzzi Water Villa, mas isso teria encarecido a nossa viagem para o dobro ou o triplo do preço, portanto, inicialmente escolhemos os quartos com os valores mais baixos, os Garden Villa. Ao contactarmos a agência fomos informados de uma promoção que existira na altura, na qual, caso escolhessemos um quarto com vista para a praia - Beach Villa ficaria ao mesmo preço que o quarto escolhido anteriormente! Perfeito! Melhor Quarto pelo mesmo preço! Não podia ser melhor!
Definido o quarto, passemos aos regimes. Bem, neste caso tínhamos apenas 2 opções:
- Full Board - Pequeno Almoço; Almoço e Jantar
- All Inclusive - Pequeno Almoço; Almoço, Jantar, bebidas e snacks em todos os bares 24h.
Aqui surgiu a dúvida. Full Board ficaria um pouco mais barato, no entanto, tudo o que quiséssemos fora destas refeições teríamos que pagar à parte e sabíamos que tudo isso era pago a “peso de ouro”, portanto optámos pelo All inclusive.
(Já de volta ao mundo real, podemos afirmar que compensou e bem, mas claro, também têm que ver o estilo de vida de cada um. Para alguém que não beba - bebidas alcoólicas principalmente - poderá não compensar)
Noutros hotéis existe ainda outra opção:
- Half Board - Pequeno almoço e Almoço/Jantar.
À partida não compensará de todo, visto que terão sempre que pagar as refeições nos restaurantes dos resort que, como já falei, é pago a "peso de ouro".
Definidos todos estes aspetos foi só marcar a viagem e esperar que o dia chegasse.
Confesso que a ansiedade, por parte de ambos, era muita.
Planeámos algumas viagens e atividades que queríamos fazer. Fomos, ao longo do tempo, fazendo a lista de coisas necessárias para levar, como por exemplo:
- medicamentos (paracetamol, e coisas do estilo);
- repelente;
- óculos e máscara de snorkling;
- action cam;
- ténis (os resorts estão equipados com campos de ténis e futebol e não é possível jogar descalço ou de chinelos)
- protetor solar;
E esperámos que o tão aguardado dia chegasse.
3 Agosto - Quinta-feira
Chegou o tão aguardo dia. Malas feitas, mochilas arrumadas e de passaportes nas mãos lá partimos nós para mais uma viagem. Desta vez, a viagem ao paraíso.
Eu, como mulher que sou, levei uma mala de porão. Não levava grandes coisas, 2 biquinis, umas roupinhas de praia, e umas mudas de roupa para jantar. Coisas de casa de banho, como perfume, escova, e todas essas coisas indispensáveis, algumas bijuterias claro e o material do snorkeling.
Após alguma pesquisa definimos o nosso budget e com ele começámos então a planear a nossa ida.
Costumamos marcar tudo online, voos e estadias, etc., no entanto, ir para as Maldivas não é bem como ir ali para o lado, portanto, optámos por nos dirigir a uma agência de viagens. Claro que, quando lá chegámos já tínhamos uma ideia do resort, do regime de refeições e das datas pretendidas, logo foi tudo muito mais rápido. Contudo, não podemos deixar de referir o excelente tratamento e organização por parte da agência.
(Confessamos também que, tivémos alguma sorte nesta viagem.)
O sonho era dormir naqueles quartos sobre a água, os chamados Jacuzzi Water Villa, mas isso teria encarecido a nossa viagem para o dobro ou o triplo do preço, portanto, inicialmente escolhemos os quartos com os valores mais baixos, os Garden Villa. Ao contactarmos a agência fomos informados de uma promoção que existira na altura, na qual, caso escolhessemos um quarto com vista para a praia - Beach Villa ficaria ao mesmo preço que o quarto escolhido anteriormente! Perfeito! Melhor Quarto pelo mesmo preço! Não podia ser melhor!
Definido o quarto, passemos aos regimes. Bem, neste caso tínhamos apenas 2 opções:
- Full Board - Pequeno Almoço; Almoço e Jantar
- All Inclusive - Pequeno Almoço; Almoço, Jantar, bebidas e snacks em todos os bares 24h.
Aqui surgiu a dúvida. Full Board ficaria um pouco mais barato, no entanto, tudo o que quiséssemos fora destas refeições teríamos que pagar à parte e sabíamos que tudo isso era pago a “peso de ouro”, portanto optámos pelo All inclusive.
(Já de volta ao mundo real, podemos afirmar que compensou e bem, mas claro, também têm que ver o estilo de vida de cada um. Para alguém que não beba - bebidas alcoólicas principalmente - poderá não compensar)
Noutros hotéis existe ainda outra opção:
- Half Board - Pequeno almoço e Almoço/Jantar.
À partida não compensará de todo, visto que terão sempre que pagar as refeições nos restaurantes dos resort que, como já falei, é pago a "peso de ouro".
Definidos todos estes aspetos foi só marcar a viagem e esperar que o dia chegasse.
Confesso que a ansiedade, por parte de ambos, era muita.
Planeámos algumas viagens e atividades que queríamos fazer. Fomos, ao longo do tempo, fazendo a lista de coisas necessárias para levar, como por exemplo:
- medicamentos (paracetamol, e coisas do estilo);
- repelente;
- óculos e máscara de snorkling;
- action cam;
- ténis (os resorts estão equipados com campos de ténis e futebol e não é possível jogar descalço ou de chinelos)
- protetor solar;
E esperámos que o tão aguardado dia chegasse.
3 Agosto - Quinta-feira
Chegou o tão aguardo dia. Malas feitas, mochilas arrumadas e de passaportes nas mãos lá partimos nós para mais uma viagem. Desta vez, a viagem ao paraíso.
Eu, como mulher que sou, levei uma mala de porão. Não levava grandes coisas, 2 biquinis, umas roupinhas de praia, e umas mudas de roupa para jantar. Coisas de casa de banho, como perfume, escova, e todas essas coisas indispensáveis, algumas bijuterias claro e o material do snorkeling.
Sugestão para as meninas, não levem muita roupa! Eu não considero que tenha levado muita coisa e no entanto levei roupa a mais. Uns vestidos e umas coisinhas mais leves é o ideal.
Ah! E saltos altos? Esqueçam! Vão para a praia, o mais provável é andarem sempre de chinelos senão descalças!
O J, claro, como rapaz que é, levou apenas uma mala de cabine e chegou perfeitamente!
Meninas que neste momento estão a pensar "mas como é que não se leva muita coisa para 10 dias?" Acreditem que é possível! Depois de ler alguns blogues, com o lado feminino a dizer isto mesmo também não acreditei, mas decidi arriscar! Fiz uma selecção bastante reduzida do que queria levar e, mesmo assim, tal como já disse, levei muita roupa.
Chegados ao aeroporto, mala despachada e prontos a partir.
A viagem de avião demora no mínimo 1 dia. Saímos de Lisboa à 13h00 e chegámos a Malé às 13h00 (hora local) do dia seguinte (9h00 em Portugal), depois de uma escala feita na Turquia.
Tudo a correr na perfeição!
4 Agosto - Sexta-feira
Assim que chegámos ao aeroporto dirigimos-nos ao balcão de informações associado ao Meeru Island Resort&Spa no qual nos informaram que o barco sairia 30min depois.
O transfere foi feito de speed boat. Para nós que não enjoamos com nada e que gostamos de aventuras foi bastante divertido. O mar estava um pouco agitado pelo que, a água entrava e conseguia respingar-nos os corpos. Tornava-se agradável visto que o clima é bastante quente!
Talvez para quem enjoe facilmente em barcos o speed boat não seja a melhor opção. No entanto, para chegarmos ao hotel escolhido só existe esta opção. As malas foram entregues assim que chegámos ao barco e só as voltámos a ver depois do check in feito e já com as chaves na mão. Encarregaram-se de tudo, inclusive do transporte das malas até ao quarto.
Ah! E saltos altos? Esqueçam! Vão para a praia, o mais provável é andarem sempre de chinelos senão descalças!
O J, claro, como rapaz que é, levou apenas uma mala de cabine e chegou perfeitamente!
Meninas que neste momento estão a pensar "mas como é que não se leva muita coisa para 10 dias?" Acreditem que é possível! Depois de ler alguns blogues, com o lado feminino a dizer isto mesmo também não acreditei, mas decidi arriscar! Fiz uma selecção bastante reduzida do que queria levar e, mesmo assim, tal como já disse, levei muita roupa.
Chegados ao aeroporto, mala despachada e prontos a partir.
A viagem de avião demora no mínimo 1 dia. Saímos de Lisboa à 13h00 e chegámos a Malé às 13h00 (hora local) do dia seguinte (9h00 em Portugal), depois de uma escala feita na Turquia.
Tudo a correr na perfeição!
4 Agosto - Sexta-feira
Assim que chegámos ao aeroporto dirigimos-nos ao balcão de informações associado ao Meeru Island Resort&Spa no qual nos informaram que o barco sairia 30min depois.
O transfere foi feito de speed boat. Para nós que não enjoamos com nada e que gostamos de aventuras foi bastante divertido. O mar estava um pouco agitado pelo que, a água entrava e conseguia respingar-nos os corpos. Tornava-se agradável visto que o clima é bastante quente!
Talvez para quem enjoe facilmente em barcos o speed boat não seja a melhor opção. No entanto, para chegarmos ao hotel escolhido só existe esta opção. As malas foram entregues assim que chegámos ao barco e só as voltámos a ver depois do check in feito e já com as chaves na mão. Encarregaram-se de tudo, inclusive do transporte das malas até ao quarto.
Ao fazermos o check in foi-nos comunicado que, naquela primeira noite, teríamos que ficar num outro quarto que não o escolhido. No entanto não tardaram em recompensar com um jantar num dos restaurantes extra do resort.
Para além disso o pacote escolhido deu ainda direito a uma massagem, uma garrafa de champanhe, e ainda uma garrafa de vinho juntamente com um prato de frutas tropicais, tudo entregue no quarto.
Vestimos os fatos de banho, pegámos nas toalhas e fomos aproveitar o resto da tarde à beira da água e com um bom cocktail e com uma vista incrível para o infindável mar azul cristalino.
Assim começou uma semana no paraíso.
Terminámos o dia com um passeio pela ilha de forma a conhecermos os cantos daquele paraíso e com um jantar no restaurante principal do resort.
À noite, cansados da viagem, decidimos ainda beber um copo no bar onde decorria a animação e onde os nativos mostravam um pouco da sua cultura. Ainda que não tenhamos ficado por muito tempo foi uma noite bastante agradável.
5 Agosto - Sábado
Acordámos de baterias recarregadas e prontos para aproveitar o primeiro dia (a sério) naquela que é a ilha do amor e do romance!
Depois de um belo pequeno almoço buffet que dispõe de uma variedade de comida imensa e super saborosa, seja qual for a refeição, fomos tratar da troca de quartos. Entregámos as chaves e lá fomos nós conhecer o nosso novo espaço.
Do lado sul da ilha, na zona onde faz mais calor, junto à areia e ao mar azulado que a rodeia, encontrava-se à nossa espera o quarto que tínhamos escolhido. Bastante espaçoso e luminoso e com uma particularidade que achámos bastante engraçada e a qual não é comum nas viagens que fazemos - a casa de banho era a céu aberto!
Já nos tinham falado disso mas não conseguia imaginar como seria, visto não ser comum para os europeus. Mais uma experiência engraçada.
Malas arrumadas e com um calor abrasador demos o nosso primeiro mergulho nas águas azuis e límpidas. Habituada às águas frias da região centro rendi-me à temperatura daquele mar. Apesar do calor que se fazia sentir, a temperatura da água era agradável e fez com que andássemos por ali praticamente toda a manhã.
Poderia dizer que nos cansámos de praia mas isso seria impensável. Contudo decidimos dar um saltinho à piscina que ainda não conhecíamos. Interdita a menores de 18 anos e situada deste mesmo lado da ilha, pudemos contemplar uma vista daquelas que vemos na internet, beber mais um cocktail e planear as atividades que queríamos fazer .
O snorkling é obrigatório!
Já tínhamos experimentado numa viagem às Gili e claro, desta vez não podíamos falhar. Neste caso tínhamos duas opções:
- uma excursão diária - gratuita
- Uma excursão à Kaggi Island, um recife de tartugas - 95$ Claro que não iríamos deixar a primeira opção de parte, portanto decidimos marcar esta primeiro e depois, consoante aquilo que achássemos decidíamos se fazíamos a segunda ou não.
Como já referi, tivemos alguma sorte com esta viagem e portanto mais à frente vão perceber o que aconteceu à segunda excursão.
Mergulho? - Free
Era algo que gostávamos, mas por condições médicas o J. não pode fazer e portanto excluímos esta atividade do plano.
Excursão a 3 ilhas locais com snorkling - 95$
Como já falei eu e o J. somos apaixonados pelo conhecimento. Conhecer novas culturas, novas formas de estar e de viver é algo que nos fascina e portanto esta era uma viagem indispensável.
Sunset punch cruise - Free para All Inclusive guests
Como qualquer português, se está incluído, "why not"?
Excursão a Malé - 95$
Por sugestão de um casal amigo decidimos excluir esta viagem. Tinham estado de lua de mel nas Maldivas e, quando lhes pedimos dicas e sugestões disseram-nos logo que não valia a pena. Por outro lado, se já íamos a 3 ilhas locais achámos que não valeria a pena fazer esta viagem.
No entanto, claro que ficou a curiosidade de conhecer a capital! Talvez para uma próxima.
Havia mais umas quantas atividades que acabámos por excluir por falta de interesse por parte de ambos.
Viagens marcadas, foi tempo de aproveitar o sol, a água quente, os cocktails frescos e desfrutar de mais uma tarde maravilhosa. Contudo o planeamento não terminou por aqui. Tal como já referi várias vezes houve um fator sorte nesta viagem e, quando chegamos ao quarto tínhamos uma carta com uma oferta:
- 1 noite, 2 dias num barco - refeições incluídas, snorkling no recife das tartarugas (o mesmo que custava 95$), jantar na praia e pesca.
- 2 noites, 3 dias num barco com atividades semelhantes.
Achámos que a segunda opção era muito tempo para quem estaria apenas 8 dias pelo que, decidimos optar pela primeira viagem.
Conselho: se tiverem oportunidade façam porque vale a pena!
Para quem nos conhece sabe que somos amantes de boa música e boas festas pelo que, as datas da viagem foram marcadas, também em função da animação noturna e sábado era noite de Glow party!
Bom Dj, muita animação e muita cor fez daquela noite uma noite divertida e inesquecível.
Para além disso o pacote escolhido deu ainda direito a uma massagem, uma garrafa de champanhe, e ainda uma garrafa de vinho juntamente com um prato de frutas tropicais, tudo entregue no quarto.
Vestimos os fatos de banho, pegámos nas toalhas e fomos aproveitar o resto da tarde à beira da água e com um bom cocktail e com uma vista incrível para o infindável mar azul cristalino.
Assim começou uma semana no paraíso.
Terminámos o dia com um passeio pela ilha de forma a conhecermos os cantos daquele paraíso e com um jantar no restaurante principal do resort.
À noite, cansados da viagem, decidimos ainda beber um copo no bar onde decorria a animação e onde os nativos mostravam um pouco da sua cultura. Ainda que não tenhamos ficado por muito tempo foi uma noite bastante agradável.
5 Agosto - Sábado
Acordámos de baterias recarregadas e prontos para aproveitar o primeiro dia (a sério) naquela que é a ilha do amor e do romance!
Depois de um belo pequeno almoço buffet que dispõe de uma variedade de comida imensa e super saborosa, seja qual for a refeição, fomos tratar da troca de quartos. Entregámos as chaves e lá fomos nós conhecer o nosso novo espaço.
Do lado sul da ilha, na zona onde faz mais calor, junto à areia e ao mar azulado que a rodeia, encontrava-se à nossa espera o quarto que tínhamos escolhido. Bastante espaçoso e luminoso e com uma particularidade que achámos bastante engraçada e a qual não é comum nas viagens que fazemos - a casa de banho era a céu aberto!
Já nos tinham falado disso mas não conseguia imaginar como seria, visto não ser comum para os europeus. Mais uma experiência engraçada.
Malas arrumadas e com um calor abrasador demos o nosso primeiro mergulho nas águas azuis e límpidas. Habituada às águas frias da região centro rendi-me à temperatura daquele mar. Apesar do calor que se fazia sentir, a temperatura da água era agradável e fez com que andássemos por ali praticamente toda a manhã.
Poderia dizer que nos cansámos de praia mas isso seria impensável. Contudo decidimos dar um saltinho à piscina que ainda não conhecíamos. Interdita a menores de 18 anos e situada deste mesmo lado da ilha, pudemos contemplar uma vista daquelas que vemos na internet, beber mais um cocktail e planear as atividades que queríamos fazer .
O snorkling é obrigatório!
Já tínhamos experimentado numa viagem às Gili e claro, desta vez não podíamos falhar. Neste caso tínhamos duas opções:
- uma excursão diária - gratuita
- Uma excursão à Kaggi Island, um recife de tartugas - 95$ Claro que não iríamos deixar a primeira opção de parte, portanto decidimos marcar esta primeiro e depois, consoante aquilo que achássemos decidíamos se fazíamos a segunda ou não.
Como já referi, tivemos alguma sorte com esta viagem e portanto mais à frente vão perceber o que aconteceu à segunda excursão.
Mergulho? - Free
Era algo que gostávamos, mas por condições médicas o J. não pode fazer e portanto excluímos esta atividade do plano.
Excursão a 3 ilhas locais com snorkling - 95$
Como já falei eu e o J. somos apaixonados pelo conhecimento. Conhecer novas culturas, novas formas de estar e de viver é algo que nos fascina e portanto esta era uma viagem indispensável.
Sunset punch cruise - Free para All Inclusive guests
Como qualquer português, se está incluído, "why not"?
Excursão a Malé - 95$
Por sugestão de um casal amigo decidimos excluir esta viagem. Tinham estado de lua de mel nas Maldivas e, quando lhes pedimos dicas e sugestões disseram-nos logo que não valia a pena. Por outro lado, se já íamos a 3 ilhas locais achámos que não valeria a pena fazer esta viagem.
No entanto, claro que ficou a curiosidade de conhecer a capital! Talvez para uma próxima.
Havia mais umas quantas atividades que acabámos por excluir por falta de interesse por parte de ambos.
Viagens marcadas, foi tempo de aproveitar o sol, a água quente, os cocktails frescos e desfrutar de mais uma tarde maravilhosa. Contudo o planeamento não terminou por aqui. Tal como já referi várias vezes houve um fator sorte nesta viagem e, quando chegamos ao quarto tínhamos uma carta com uma oferta:
- 1 noite, 2 dias num barco - refeições incluídas, snorkling no recife das tartarugas (o mesmo que custava 95$), jantar na praia e pesca.
- 2 noites, 3 dias num barco com atividades semelhantes.
Achámos que a segunda opção era muito tempo para quem estaria apenas 8 dias pelo que, decidimos optar pela primeira viagem.
Conselho: se tiverem oportunidade façam porque vale a pena!
Para quem nos conhece sabe que somos amantes de boa música e boas festas pelo que, as datas da viagem foram marcadas, também em função da animação noturna e sábado era noite de Glow party!
Bom Dj, muita animação e muita cor fez daquela noite uma noite divertida e inesquecível.
6 Agosto - Domingo
Dia de snorkling!
Depois de uma noite bastante animada acordámos de energias recuperadas para mais um dia no paraíso. Tomámos o pequeno almoço e decidimos aproveitar a manhã na piscina!
Uns quantos mergulhos, uns momentos no jacuzzi e alguns cocktails enquanto desfrutávamos o sol e o calor que se fazia sentir.
O romance não tinha fim, estávamos, a cada dia que passava mais felizes com a escolha que tínhamos feito. Estávamos no paraíso, por muito que isso nos tivesse custado!
Da parte da tarde, de óculos, snorkel e barbatanas na mão lá fomos nós fazer snorkeling nas águas do oceano Índico. E quem disse que as águas das Maldivas eram calmas?
Depois de termos feito a viagem Aeroporto - Meeru, naquela que parecia uma autentica montanha russa, sentimos no corpo a força da corrente das águas Maldivianas, mas também sentimos no coração e vimos com os nossos próprios olhos seres lindos. Várias espécies de peixes com todas as cores que possam imaginar. No entanto, não nos deixou satisfeitos o suficiente, pelo que, caso não tivéssemos embarcado no Kamana no dia seguinte, teríamos, sem dúvida embarcado na viagem “Kagi Island Excursion To Kagi & Turtle Reef”.
“Porque é que temos guarda-chuvas no quarto?” - Dizia ela muito ingénua!
Já depois de jantar, o J. preparava-se para competir no torneio de Ping pong quando, de repente, começou a chover como se não houvesse amanhã. Sorte a nossa que já estávamos dentro do bar enquanto aguardávamos que o torneio começasse. Azar o do J. pois a mesa de ping pong estava na rua e claro que, depois da chuvada que caiu, não foi possível jogar, pelo que decidimos vir até ao bar junto da piscina, que naquela noite nos presenteava com música ao vivo - algo pelo qual sou apaixonada.
Enquanto bebíamos o nosso cocktail pedimos a um simpático empregado que nos tirasse uma fotografia. Fotografia esta que nos trouxe mais algum conhecimento histórico e cultural.
Ora, entre outras coisas ficámos a saber que as Maldivas, em tempos, pertenceram a Portugal e que fomos derrotados numa batalha contra este povo que se aliara aos ingleses.
Talvez fosse falta de conhecimento nosso, mas a verdade é que, não fazíamos ideia.
Terminada a conversa foi tempo de regressar ao quarto, arrumar as malas e preparar o indispensável para levarmos na viagem do dia seguinte.
Dia de snorkling!
Depois de uma noite bastante animada acordámos de energias recuperadas para mais um dia no paraíso. Tomámos o pequeno almoço e decidimos aproveitar a manhã na piscina!
Uns quantos mergulhos, uns momentos no jacuzzi e alguns cocktails enquanto desfrutávamos o sol e o calor que se fazia sentir.
O romance não tinha fim, estávamos, a cada dia que passava mais felizes com a escolha que tínhamos feito. Estávamos no paraíso, por muito que isso nos tivesse custado!
Da parte da tarde, de óculos, snorkel e barbatanas na mão lá fomos nós fazer snorkeling nas águas do oceano Índico. E quem disse que as águas das Maldivas eram calmas?
Depois de termos feito a viagem Aeroporto - Meeru, naquela que parecia uma autentica montanha russa, sentimos no corpo a força da corrente das águas Maldivianas, mas também sentimos no coração e vimos com os nossos próprios olhos seres lindos. Várias espécies de peixes com todas as cores que possam imaginar. No entanto, não nos deixou satisfeitos o suficiente, pelo que, caso não tivéssemos embarcado no Kamana no dia seguinte, teríamos, sem dúvida embarcado na viagem “Kagi Island Excursion To Kagi & Turtle Reef”.
“Porque é que temos guarda-chuvas no quarto?” - Dizia ela muito ingénua!
Já depois de jantar, o J. preparava-se para competir no torneio de Ping pong quando, de repente, começou a chover como se não houvesse amanhã. Sorte a nossa que já estávamos dentro do bar enquanto aguardávamos que o torneio começasse. Azar o do J. pois a mesa de ping pong estava na rua e claro que, depois da chuvada que caiu, não foi possível jogar, pelo que decidimos vir até ao bar junto da piscina, que naquela noite nos presenteava com música ao vivo - algo pelo qual sou apaixonada.
Enquanto bebíamos o nosso cocktail pedimos a um simpático empregado que nos tirasse uma fotografia. Fotografia esta que nos trouxe mais algum conhecimento histórico e cultural.
Ora, entre outras coisas ficámos a saber que as Maldivas, em tempos, pertenceram a Portugal e que fomos derrotados numa batalha contra este povo que se aliara aos ingleses.
Talvez fosse falta de conhecimento nosso, mas a verdade é que, não fazíamos ideia.
Terminada a conversa foi tempo de regressar ao quarto, arrumar as malas e preparar o indispensável para levarmos na viagem do dia seguinte.
7 Agosto - Segunda-feira
Mochila na mão, pequeno almoço tomado e muita curiosidade para saber como seria a nossa viagem de dois dias a bordo.
Tal como em toda a parte do hotel, também no Kamana fomos muito bem recebidos. A mão sempre estendida às meninas, para que fosse mais fácil subir para o barco e os sorrisos no rosto anteviam uma viagem magnífica.
Éramos 12 pessoas sentadas a uma mesa e nenhuma das famílias ali presentes se conhecia, até que uma sra. que viajava com o seu marido e os dois filhos se levantou a par com o seu cônjuge e se apresentou a cada um de nós, sempre de sorriso na cara. A partir daí todo o gelo foi quebrado e rapidamente surgiu alguma conversa.
Desde pequena que adoro viajar de barco. Apesar de não ter um, tenho a sorte de ter na família quem tenha, e portanto, desde pequena que uma das melhores coisas que me podem dar é deitar-me na proa a apanhar sol e a levar com os respingos frescos das ondas.
O J. também gosta de um bom descanso e então se for com o embalo das ondas ainda melhor. Como tal, rapidamente nos dirigimos para a proa do barco. No entanto, qual não é o nosso espanto quando, de repente, sem se quer conseguirmos dar por ela, começamos a sentir no corpo não só os respingos das ondas como também as gotas grossas da chuva, que nos batiam na pele como se de um chicote se tratasse. Fugimos rapidamente para a popa, esperando que aquela tempestade parasse.
O tempo lá é assim, não se assustem! Se, como nós, só puderem ir em Agosto, preparem-se para apanhar com algumas chuvas, mas nada que impeça de aproveitar a viagem ao máximo, uma vez que, geralmente, quando chove, chove durante pouco tempo e logo de seguida o sol volta a sorrir-nos cheio de força.
Diz o povo Português: “é sol de pouca dura”, neste caso “é chuva de pouca dura” e portanto minutos depois já o sol brilhava novamente e as cadeiras expostas na proa estavam secas e à nossa espera.
Chegada a hora de almoçar, já com a mesa posta (tal como no hotel um buffet de “comer e chorar por mais”), adivinhem?
Mais uma chuvada que parecia o fim do mundo, e desta vez com o mar bastante agitado.
Para quem não gosta destas aventuras e enjoa facilmente, o melhor mesmo é levar comprimidos para o enjoo.
Almoçados, sol a brilhar outra vez e chegados à Kaggi Island começámos o snorkeling.
Bem, se tínhamos ficado fascinados com o que tínhamos visto na primeira snorkeling trip, então aqui... para além da diversidade imensa de peixes, apaixonámo-nos pela tartaruga e ficámos curiosos com a lagosta que assim que nos avistou se escondeu na sua casa. Sem dúvida maravilhoso!
Como o mar estava um pouco agitado, decidimos, em conjunto, passar a noite num local mais calmo. A tripulação lá pensou e dirigiu-se para uma ilha ainda em construção, onde ficámos atracados toda a noite.
Ilha em construção? - perguntam vocês!
Sim, ficámos a saber, em conversa com os nativos que, comprar uma ilha natural custa bastante dinheiro e portanto as pessoas optam por comprar um "pedaço" da lagoa" e construir uma ilha.
E foi numa destas ilhas, ainda em construção, que nos serviram um maravilhoso jantar à luz das velas.
Não podemos deixar de contar a nossa experiência com uma cana de pesca na mão!
Algo que nunca imaginámos fazer foi pescar, até porque é algo que não nos fascina. No entanto... experimentar? "Why not?" Confirmámos que é algo que não nos diz grande coisa, no entanto fica para contar a experiência. E não! Não conseguimos apanhar nada.
Mochila na mão, pequeno almoço tomado e muita curiosidade para saber como seria a nossa viagem de dois dias a bordo.
Tal como em toda a parte do hotel, também no Kamana fomos muito bem recebidos. A mão sempre estendida às meninas, para que fosse mais fácil subir para o barco e os sorrisos no rosto anteviam uma viagem magnífica.
Éramos 12 pessoas sentadas a uma mesa e nenhuma das famílias ali presentes se conhecia, até que uma sra. que viajava com o seu marido e os dois filhos se levantou a par com o seu cônjuge e se apresentou a cada um de nós, sempre de sorriso na cara. A partir daí todo o gelo foi quebrado e rapidamente surgiu alguma conversa.
Desde pequena que adoro viajar de barco. Apesar de não ter um, tenho a sorte de ter na família quem tenha, e portanto, desde pequena que uma das melhores coisas que me podem dar é deitar-me na proa a apanhar sol e a levar com os respingos frescos das ondas.
O J. também gosta de um bom descanso e então se for com o embalo das ondas ainda melhor. Como tal, rapidamente nos dirigimos para a proa do barco. No entanto, qual não é o nosso espanto quando, de repente, sem se quer conseguirmos dar por ela, começamos a sentir no corpo não só os respingos das ondas como também as gotas grossas da chuva, que nos batiam na pele como se de um chicote se tratasse. Fugimos rapidamente para a popa, esperando que aquela tempestade parasse.
O tempo lá é assim, não se assustem! Se, como nós, só puderem ir em Agosto, preparem-se para apanhar com algumas chuvas, mas nada que impeça de aproveitar a viagem ao máximo, uma vez que, geralmente, quando chove, chove durante pouco tempo e logo de seguida o sol volta a sorrir-nos cheio de força.
Diz o povo Português: “é sol de pouca dura”, neste caso “é chuva de pouca dura” e portanto minutos depois já o sol brilhava novamente e as cadeiras expostas na proa estavam secas e à nossa espera.
Chegada a hora de almoçar, já com a mesa posta (tal como no hotel um buffet de “comer e chorar por mais”), adivinhem?
Mais uma chuvada que parecia o fim do mundo, e desta vez com o mar bastante agitado.
Para quem não gosta destas aventuras e enjoa facilmente, o melhor mesmo é levar comprimidos para o enjoo.
Almoçados, sol a brilhar outra vez e chegados à Kaggi Island começámos o snorkeling.
Bem, se tínhamos ficado fascinados com o que tínhamos visto na primeira snorkeling trip, então aqui... para além da diversidade imensa de peixes, apaixonámo-nos pela tartaruga e ficámos curiosos com a lagosta que assim que nos avistou se escondeu na sua casa. Sem dúvida maravilhoso!
Como o mar estava um pouco agitado, decidimos, em conjunto, passar a noite num local mais calmo. A tripulação lá pensou e dirigiu-se para uma ilha ainda em construção, onde ficámos atracados toda a noite.
Ilha em construção? - perguntam vocês!
Sim, ficámos a saber, em conversa com os nativos que, comprar uma ilha natural custa bastante dinheiro e portanto as pessoas optam por comprar um "pedaço" da lagoa" e construir uma ilha.
E foi numa destas ilhas, ainda em construção, que nos serviram um maravilhoso jantar à luz das velas.
Não podemos deixar de contar a nossa experiência com uma cana de pesca na mão!
Algo que nunca imaginámos fazer foi pescar, até porque é algo que não nos fascina. No entanto... experimentar? "Why not?" Confirmámos que é algo que não nos diz grande coisa, no entanto fica para contar a experiência. E não! Não conseguimos apanhar nada.
8 Agosto - Terça-feira
O despertar estava marcado para as 8h00 e a essa hora lá estávamos nós a subir para a popa do barco, onde se encontrava à nossa espera um magnífico pequeno almoço. Chá, sumo, frutas, um incrível bolo de banana, ovos, etc etc.
Era dia de regressar mas não sem antes fazermos mais um bocadinho de snorkling e portanto, depois do pequeno almoço lá nos dirigimos nós para mais um reef, sempre presenteados com o sorriso do sol e um calor abrasador.
Mais uma vez, uma diversidade incrível de espécies e corais.
Depois de mais uns banhos de sol, uns mergulhos bem salgados e mais uma refeição maravilhosa regressámos ao hotel.
Foram (mais) dois dias bem passados, nos quais conhecemos pessoas muito simpáticas, aprendemos um pouco mais sobre a cultura maldiviana, visto termos criado laços com alguns dos membros da tripulação e trouxemos connosco mais um pouco de cada um, e das Maldivas!
O despertar estava marcado para as 8h00 e a essa hora lá estávamos nós a subir para a popa do barco, onde se encontrava à nossa espera um magnífico pequeno almoço. Chá, sumo, frutas, um incrível bolo de banana, ovos, etc etc.
Era dia de regressar mas não sem antes fazermos mais um bocadinho de snorkling e portanto, depois do pequeno almoço lá nos dirigimos nós para mais um reef, sempre presenteados com o sorriso do sol e um calor abrasador.
Mais uma vez, uma diversidade incrível de espécies e corais.
Depois de mais uns banhos de sol, uns mergulhos bem salgados e mais uma refeição maravilhosa regressámos ao hotel.
Foram (mais) dois dias bem passados, nos quais conhecemos pessoas muito simpáticas, aprendemos um pouco mais sobre a cultura maldiviana, visto termos criado laços com alguns dos membros da tripulação e trouxemos connosco mais um pouco de cada um, e das Maldivas!
9 Agosto - Quarta-feira
Acordámos empolgados para mais um dia de viagem. Era dia de Island hopping, uma visita a 3 ilhas locais.
Tal como já escrevemos, somos uns aficionados por conhecer novas culturas, novas pessoas, novas formas de pensar e de viver e portanto esta viagem iria trazer-nos, ou pelo menos assim esperávamos, mais algum conhecimento e mais algumas histórias para contar.
Chegados à receção, fomos informados que não iria haver viagem uma vez que não havia número mínimo de participantes.
Podemos dizer que esta foi a única coisa que nos "dececionou" durante toda a semana. Estávamos mesmo empolgados! E portanto, foi uma das sugestões que deixámos no final da viagem. Haver um número mínimo um pouco mais reduzido, alterarem a forma da viagem ou algo do estilo que não impeça os hóspedes de conhecer a cultura local.
Viagem cancelada, dia de aproveitar a piscina (já que o J. não é fã de areia) e mais umas bebidas, relaxar e descansar.
Acordámos empolgados para mais um dia de viagem. Era dia de Island hopping, uma visita a 3 ilhas locais.
Tal como já escrevemos, somos uns aficionados por conhecer novas culturas, novas pessoas, novas formas de pensar e de viver e portanto esta viagem iria trazer-nos, ou pelo menos assim esperávamos, mais algum conhecimento e mais algumas histórias para contar.
Chegados à receção, fomos informados que não iria haver viagem uma vez que não havia número mínimo de participantes.
Podemos dizer que esta foi a única coisa que nos "dececionou" durante toda a semana. Estávamos mesmo empolgados! E portanto, foi uma das sugestões que deixámos no final da viagem. Haver um número mínimo um pouco mais reduzido, alterarem a forma da viagem ou algo do estilo que não impeça os hóspedes de conhecer a cultura local.
Viagem cancelada, dia de aproveitar a piscina (já que o J. não é fã de areia) e mais umas bebidas, relaxar e descansar.
Noite de festa no hotel! Muita música, muita animação e muita dança!
Ainda não referi, mas sou bailarina e professora de dança, portanto ponham música e as minhas pernas começam logo a mexer e eu começo a ficar irrequieta. Já o J. com ou sem música prefere estar sentado com uma bebida fresca à frente. No entanto provoca-me muitas vezes para ir para a pista mostrar o que sei. Como devem imaginar, com toda a paixão que tenho dentro de mim pela dança, não é difícil arrancar-me da cadeira, mesmo que isso signifique estar na pista sem par.
Passei a noite a dançar a par com algumas hóspedes que também não tiveram grande sorte no que diz respeito ao pé de dança dos companheiros.
No entanto, a verdade é que, no final da noite lá o consegui arrancar da cadeira para me vir fazer companhia na pista. (O que uns belos cocktails fazem a uma pessoa).
Também não podemos deixar de contar a história que trazemos connosco sobre um dos rapazes que trabalhava no bar.
Um dos empregados de mesa dançava muito bem e tinha sempre uma coreografia preparada para uma das músicas. No final da noite Ela desafiai-o a ir para a pista. Os dois dançávamos com a alma e, quando ele percebeu que também gostava de me mexer e que até nem dançava mal alinhou na brincadeira, e do improviso nasceu arte.
1h00 da manhã, bar fechado e nós sem vontade de nos irmos deitar. Decidimos então dar um saltinho ao bar aberto 24h para mais uma bebida. Foi aí que conhecemos dois casais de holandeses com os quais passámos uma noite bastante animada, entre histórias, sorrisos e gargalhadas.
10 Agosto - Quinta-feira
Quem disse que nas Maldivas "a noite" acaba cedo? Bem, depende da perspetiva.
Tínhamo-nos deitado tarde e portanto aproveitámos a manhã de quinta-feira para descansar. Por outro lado, quando olhámos pela janela percebemos que o tempo que se fazia sentir lá fora não era o mais agradável. Chovia bastante e sem parar pelo que aproveitámos para recarregar energias.
Dia bastante chuvoso mas ainda deu para aproveitar a tarde junto da piscina e o Sunset Punch. O sunset nós não o vimos, mas pudemos ver uma quantidade imensa de golfinhos que nos vieram cumprimentar com acrobacias e brincadeiras.
Foi uma viagem engraçada apesar do sol escondido atrás das nuvens. Pena que a imprevisibilidade com que os golfinhos apareciam e a sua rapidez fizesse com que fosse difícil tirar fotografias.
Noite sossegada no bar da piscina, com um cocktail nas mãos e música ao vivo.
Apesar da chuva que se fizera sentir todo o dia, a temperatura esteve sempre bastante agradável e à noite, já sem chuva passámos (mais) um bom bocado à conversa.
11 Agosto - Sexta-feira
A semana que tanto ansiámos estava quase a terminar e portanto aproveitámos o dia para descansar à beira da piscina e dar uns mergulhos nas águas quentes do mar. Aproveitar o último dia de descanso naquele paraíso.
Tínhamos ainda um jantar no Hot Rock - um dos restaurantes extra do hotel - e portanto, ao final do dia lá fomos nós usufruir do jantar à luz das velas e aproveitar a visita maravilhosa da praia que dava continuidade à piscina iluminada.
Um jantar bastante romântico e muito agradável.
O J. pediu, como sempre, carne na pedra, que mais uma vez, vinha deliciosa, muito tenra. Já eu caí no “erro” de pedir Prawns and Scallops. Adoro marisco, e achei que o peixe da zona seria tão bom como a carne e portanto decidi arriscar.
Bem, os camarões vinham uma delícia, já os escalopes pareciam borracha.
A verdade é que o empregado tentou avisar-me, mas o inglês deles é um pouco difícil de entender e portanto, quando ele disse “it seems like rubber”, eu achei que não estava a perceber bem o que ele estava a dizer, para além que, nunca achei que fosse dizer “mal” do produto que estava a vender e portanto foi o que veio.
Apesar de tudo, o jantar foi, mais uma vez, maravilhoso.
A nossa viagem no Kamana proporcionou-nos um contacto diferente com os empregados do hotel, pelo que, nessa noite tínhamos sido informados que, estariam a fazer a animação no bar principal.
De barriga cheia, lá fomos nós, pelos caminhos de areia até ao bar ver a animação e lá reencontrámos os nossos “amigos”.
Uma noite calma, pois ainda havia malas para fazer. Quando a animação terminou lá fomos nós fazer aquilo que menos queríamos: Preparar para regressar.
12 Agosto - Sábado
O dia menos aguardado tinha chegado. Estávamos rendidos àquele paraíso e a tudo o que tínhamos vivido naqueles dias. Se fosse por nós, ficávamos pelo menos mais 4 dias.
Apesar de tudo, ainda tínhamos umas horas até regressarmos ao aeroporto, o que nos deixava bastante agradados.
Na minha mochila ficou uma muda de roupa para cada um de nós e arrumámos tudo o resto.
Tal como em todos os hotéis, o check out tinha que ser feito até às 12h30, pelo que, aproveitámos a manhã para fazer, pela última vez naquelas águas, um pouco de snorkeling.
Já perto da hora do check out, arrumámos tudo e deixámos as bagagens prontas à porta, tal como nos tinham pedido. Tal como no primeiro dia, os empregados do hotel tratariam de trazer as malas para a recepção e deixá-las guardadas até à hora do regresso.
Chaves entregues lá fomos nós aproveitar as últimas horinhas de férias. Onde? Na piscina claro!
Devem estar a perguntar o que fizemos às toalhas, biquini e fato de banho. Ou então, se fizemos a viagem de regresso tal como saímos da piscina.
Não!! A vantagem de hotéis como estes é que, em primeiro lugar, têm ao dispor dos clientes toalhas do próprio hotel, sem qualquer custo adicional e, por outro lado, as casas de banho espalhadas pela ilha estavam providas de chuveiro, o que nos permitiu tomar um banho e trocar de roupa antes do regresso.
Portanto, aconselhamos, caso tenham possibilidade:
- No dia da chegada - chegar o mais cedo possível (há voos que permitem chegar ao hotel por volta da hora de almoço) e, no dia da partida, saírem o mais tarde possível (No nosso caso saímos por volta das 19h00).
Uma outra vantagem, neste resort, é que, mesmo depois do check out feito pudemos continuar a consumir, sem qualquer preocupação.
Por volta das 19h00, lá estávamos nós de regresso ao aeroporto de Malé. A viagem noturna é bem mais calma que a viagem feita durante o dia. O barco é muito maior e, claro não há tanta turbulência.
Bagagem entregue restou-nos esperar pelo avião.
Ainda não referi, mas sou bailarina e professora de dança, portanto ponham música e as minhas pernas começam logo a mexer e eu começo a ficar irrequieta. Já o J. com ou sem música prefere estar sentado com uma bebida fresca à frente. No entanto provoca-me muitas vezes para ir para a pista mostrar o que sei. Como devem imaginar, com toda a paixão que tenho dentro de mim pela dança, não é difícil arrancar-me da cadeira, mesmo que isso signifique estar na pista sem par.
Passei a noite a dançar a par com algumas hóspedes que também não tiveram grande sorte no que diz respeito ao pé de dança dos companheiros.
No entanto, a verdade é que, no final da noite lá o consegui arrancar da cadeira para me vir fazer companhia na pista. (O que uns belos cocktails fazem a uma pessoa).
Também não podemos deixar de contar a história que trazemos connosco sobre um dos rapazes que trabalhava no bar.
Um dos empregados de mesa dançava muito bem e tinha sempre uma coreografia preparada para uma das músicas. No final da noite Ela desafiai-o a ir para a pista. Os dois dançávamos com a alma e, quando ele percebeu que também gostava de me mexer e que até nem dançava mal alinhou na brincadeira, e do improviso nasceu arte.
1h00 da manhã, bar fechado e nós sem vontade de nos irmos deitar. Decidimos então dar um saltinho ao bar aberto 24h para mais uma bebida. Foi aí que conhecemos dois casais de holandeses com os quais passámos uma noite bastante animada, entre histórias, sorrisos e gargalhadas.
10 Agosto - Quinta-feira
Quem disse que nas Maldivas "a noite" acaba cedo? Bem, depende da perspetiva.
Tínhamo-nos deitado tarde e portanto aproveitámos a manhã de quinta-feira para descansar. Por outro lado, quando olhámos pela janela percebemos que o tempo que se fazia sentir lá fora não era o mais agradável. Chovia bastante e sem parar pelo que aproveitámos para recarregar energias.
Dia bastante chuvoso mas ainda deu para aproveitar a tarde junto da piscina e o Sunset Punch. O sunset nós não o vimos, mas pudemos ver uma quantidade imensa de golfinhos que nos vieram cumprimentar com acrobacias e brincadeiras.
Foi uma viagem engraçada apesar do sol escondido atrás das nuvens. Pena que a imprevisibilidade com que os golfinhos apareciam e a sua rapidez fizesse com que fosse difícil tirar fotografias.
Noite sossegada no bar da piscina, com um cocktail nas mãos e música ao vivo.
Apesar da chuva que se fizera sentir todo o dia, a temperatura esteve sempre bastante agradável e à noite, já sem chuva passámos (mais) um bom bocado à conversa.
11 Agosto - Sexta-feira
A semana que tanto ansiámos estava quase a terminar e portanto aproveitámos o dia para descansar à beira da piscina e dar uns mergulhos nas águas quentes do mar. Aproveitar o último dia de descanso naquele paraíso.
Tínhamos ainda um jantar no Hot Rock - um dos restaurantes extra do hotel - e portanto, ao final do dia lá fomos nós usufruir do jantar à luz das velas e aproveitar a visita maravilhosa da praia que dava continuidade à piscina iluminada.
Um jantar bastante romântico e muito agradável.
O J. pediu, como sempre, carne na pedra, que mais uma vez, vinha deliciosa, muito tenra. Já eu caí no “erro” de pedir Prawns and Scallops. Adoro marisco, e achei que o peixe da zona seria tão bom como a carne e portanto decidi arriscar.
Bem, os camarões vinham uma delícia, já os escalopes pareciam borracha.
A verdade é que o empregado tentou avisar-me, mas o inglês deles é um pouco difícil de entender e portanto, quando ele disse “it seems like rubber”, eu achei que não estava a perceber bem o que ele estava a dizer, para além que, nunca achei que fosse dizer “mal” do produto que estava a vender e portanto foi o que veio.
Apesar de tudo, o jantar foi, mais uma vez, maravilhoso.
A nossa viagem no Kamana proporcionou-nos um contacto diferente com os empregados do hotel, pelo que, nessa noite tínhamos sido informados que, estariam a fazer a animação no bar principal.
De barriga cheia, lá fomos nós, pelos caminhos de areia até ao bar ver a animação e lá reencontrámos os nossos “amigos”.
Uma noite calma, pois ainda havia malas para fazer. Quando a animação terminou lá fomos nós fazer aquilo que menos queríamos: Preparar para regressar.
12 Agosto - Sábado
O dia menos aguardado tinha chegado. Estávamos rendidos àquele paraíso e a tudo o que tínhamos vivido naqueles dias. Se fosse por nós, ficávamos pelo menos mais 4 dias.
Apesar de tudo, ainda tínhamos umas horas até regressarmos ao aeroporto, o que nos deixava bastante agradados.
Na minha mochila ficou uma muda de roupa para cada um de nós e arrumámos tudo o resto.
Tal como em todos os hotéis, o check out tinha que ser feito até às 12h30, pelo que, aproveitámos a manhã para fazer, pela última vez naquelas águas, um pouco de snorkeling.
Já perto da hora do check out, arrumámos tudo e deixámos as bagagens prontas à porta, tal como nos tinham pedido. Tal como no primeiro dia, os empregados do hotel tratariam de trazer as malas para a recepção e deixá-las guardadas até à hora do regresso.
Chaves entregues lá fomos nós aproveitar as últimas horinhas de férias. Onde? Na piscina claro!
Devem estar a perguntar o que fizemos às toalhas, biquini e fato de banho. Ou então, se fizemos a viagem de regresso tal como saímos da piscina.
Não!! A vantagem de hotéis como estes é que, em primeiro lugar, têm ao dispor dos clientes toalhas do próprio hotel, sem qualquer custo adicional e, por outro lado, as casas de banho espalhadas pela ilha estavam providas de chuveiro, o que nos permitiu tomar um banho e trocar de roupa antes do regresso.
Portanto, aconselhamos, caso tenham possibilidade:
- No dia da chegada - chegar o mais cedo possível (há voos que permitem chegar ao hotel por volta da hora de almoço) e, no dia da partida, saírem o mais tarde possível (No nosso caso saímos por volta das 19h00).
Uma outra vantagem, neste resort, é que, mesmo depois do check out feito pudemos continuar a consumir, sem qualquer preocupação.
Por volta das 19h00, lá estávamos nós de regresso ao aeroporto de Malé. A viagem noturna é bem mais calma que a viagem feita durante o dia. O barco é muito maior e, claro não há tanta turbulência.
Bagagem entregue restou-nos esperar pelo avião.
Conselho: o aeroporto de Malé é muito pequeno, tem alguns souvenirs, mas nada de mais. Os corredores da loja são bastante apertados para quem vai com mochilas, o que não facilita.
Não deixem compras para a última da hora no aeroporto.
A viagem de regresso foi feita com bastante tranquilidade e, jet lag, nem vê-lo, o que foi fantástico!!
Uma semana maravilhosa, super romântica e cheia de surpresas agradáveis.
Ficámos com muita vontade de repetir, pois apesar de muito dinheiro gasto, a viagem valeu cada cêntimo!
O resort, não sendo dos que tem a classificação mais alta (ao contrário do que estamos habituados, existem classificações até 10 estrelas) era incrível.
Um atendimento que deixa qualquer um bastante agradado, sempre disponíveis para ajudar e sempre bem dispostos. Um serviço bastante profissional e uma oferta a nível de atividades muito vasta.
Resta-nos esperar por uma próxima oportunidade para regressar (nunca pomos de parte a hipótese de voltar a qualquer parte do mundo).
Trouxemos connosco mais um bocadinho do mundo e deixámos por lá um bocadinho de nós.
Não deixem compras para a última da hora no aeroporto.
A viagem de regresso foi feita com bastante tranquilidade e, jet lag, nem vê-lo, o que foi fantástico!!
Uma semana maravilhosa, super romântica e cheia de surpresas agradáveis.
Ficámos com muita vontade de repetir, pois apesar de muito dinheiro gasto, a viagem valeu cada cêntimo!
O resort, não sendo dos que tem a classificação mais alta (ao contrário do que estamos habituados, existem classificações até 10 estrelas) era incrível.
Um atendimento que deixa qualquer um bastante agradado, sempre disponíveis para ajudar e sempre bem dispostos. Um serviço bastante profissional e uma oferta a nível de atividades muito vasta.
Resta-nos esperar por uma próxima oportunidade para regressar (nunca pomos de parte a hipótese de voltar a qualquer parte do mundo).
Trouxemos connosco mais um bocadinho do mundo e deixámos por lá um bocadinho de nós.
"Hope to see you soon Maldives!"
(Agosto, 2017)
(Agosto, 2017)
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