Itália
1 País, 13 dias e 1 casamento
Há 2 anos, quando regressámos do Boom, afirmámos a pé juntos que voltaríamos 2 anos depois para mais uma semana incrível. Na altura nada fazia prever que algo especial acontecesse.
Há cerca de 1 ano recebemos a notícia que o meu irmão iria casar, EM VENEZA, o que fez com que tivéssemos que alterar todos os planos festivaleiros. Se por um lado ficámos sentidos com o facto de não podermos ir, por outro, a emoção de ver o meu irmão dar mais um passo na sua vida era imensa.
O J. fez Erasmus em Roma (há 6 anos) pelo que, quase se pode dizer que "conhece Itália como a palma da sua mão". Eu por outro lado, e apesar de ter uma cunhada italiana, nunca tinha estado em qualquer parte deste país, mas a curiosidade que algumas cidades me despertavam e despertam foi o suficiente para sonhar com a viagem que poderíamos fazer.
Sentados ao computador, mapa à frente, alguma pesquisa e lá decidimos o rumo que iriamos tomar:
Lisboa - Milão (Malpensa - apenas para aterrar) - Schio - Veneza - Florença - Cinqueterre - Génova - Milão - Lisboa.
24 Julho - Terça-feira
O dia começou cedo. 4h30 da manhã e saímos de casa rumo ao aeroporto.
Avizinhava-se mais uma aventura, desta vez com algo diferente e muito especial lá pelo meio - O casamento.
Check in feito, malas entregues e tudo apostos para a viagem.
Tudo a correr na perfeição, não tivessem estragado a minha mala. Contudo, e apesar do aborrecimento que é ter que tratar de reclamações, o voo correu muito bem.
Chegados ao centro de Milão, esperavam-nos os meus pais de sorrisos na cara e prontos para caminhar um pouco.
Depois de almoçarmos num pequeno café existente na estação de comboios lá fomos nós de metro até ao Parco Sempione. Aqui é possível passear pelo enorme jardim que rodeia o Castello Sforzesco, passar por baixo do Arco della Pace, muito semelhante ao Arco do Triunfo em Paris, e visitar o Museo d'Arte Antica.
Há cerca de 1 ano recebemos a notícia que o meu irmão iria casar, EM VENEZA, o que fez com que tivéssemos que alterar todos os planos festivaleiros. Se por um lado ficámos sentidos com o facto de não podermos ir, por outro, a emoção de ver o meu irmão dar mais um passo na sua vida era imensa.
O J. fez Erasmus em Roma (há 6 anos) pelo que, quase se pode dizer que "conhece Itália como a palma da sua mão". Eu por outro lado, e apesar de ter uma cunhada italiana, nunca tinha estado em qualquer parte deste país, mas a curiosidade que algumas cidades me despertavam e despertam foi o suficiente para sonhar com a viagem que poderíamos fazer.
Sentados ao computador, mapa à frente, alguma pesquisa e lá decidimos o rumo que iriamos tomar:
Lisboa - Milão (Malpensa - apenas para aterrar) - Schio - Veneza - Florença - Cinqueterre - Génova - Milão - Lisboa.
24 Julho - Terça-feira
O dia começou cedo. 4h30 da manhã e saímos de casa rumo ao aeroporto.
Avizinhava-se mais uma aventura, desta vez com algo diferente e muito especial lá pelo meio - O casamento.
Check in feito, malas entregues e tudo apostos para a viagem.
Tudo a correr na perfeição, não tivessem estragado a minha mala. Contudo, e apesar do aborrecimento que é ter que tratar de reclamações, o voo correu muito bem.
Chegados ao centro de Milão, esperavam-nos os meus pais de sorrisos na cara e prontos para caminhar um pouco.
Depois de almoçarmos num pequeno café existente na estação de comboios lá fomos nós de metro até ao Parco Sempione. Aqui é possível passear pelo enorme jardim que rodeia o Castello Sforzesco, passar por baixo do Arco della Pace, muito semelhante ao Arco do Triunfo em Paris, e visitar o Museo d'Arte Antica.
O tempo era escasso!
Era necessário regressar a Schio, destino desta primeira noite, pois ainda havia muito pormenores por preparar para o grande dia, por isso depois deste rápido passeio, regressámos à estação e apanhámos o comboio.
Schio é uma pequena é uma pequena e simpática vila situada a noroeste de Veneza.
A viagem de comboio entre Milão e Schio demora quase duas horas e portanto, quando chegámos já eram horas de jantar. Passámos no hotel para fazer o check in e lá fomos nós aconchegar o estômago.
O final da noite ficou marcado com uma prova de vinhos para o dia da cerimónia civil e uma bela noite de sono, afinal... estávamos acordados há 20h.
25 Julho - Quarta-feira
A 1 dia da cerimónia civil e a 2 da festa de casamento a ansiedade por parte dos noivos e dos familiares mais próximos começava a aumentar a olhos vistos. Ainda havia alguns pormenores para ultimar por isso todos nos levantámos cedo para por mãos à obra. Foram distribuídas as tarefas e, depois de percebermos que a nossa ajuda só iria ser necessária ao final do dia decidimos aproveitar para começar a conhecer Itália.
Apanhámos o comboio e ... "Veneza aí vamos nós!"
Quando chegámos a Veneza e saímos da estação.... "UAUUU!!"
Os meus olhos e o meu coração renderam-se à beleza do que viam.
À minha frente estendia-se um enorme canal, do lado oposto uma grande cúpula em tons de verde e ao nosso lado direito uma ponte dava acesso à outra margem do canal.
Foi amor à primeira vista!
Depois perdemo-nos pelas muitas ruas estreitas que caracterizam a cidade, tirámos fotografias em cada canto e passeámos de mãos dadas e apaixonados pela que dizem ser a cidade do amor.
Veneza torna-se mágica pela sua estrutura e pela quantidade de ruas estreitas que nos conduzem até ao incógnito. Torna-se bonita pela quantidade de canais e pontes que somos obrigados a atravessar se queremos chegar ao outro lado da cidade.
É simplesmente encantadora!
Estávamos em pleno Verão, um calor abrasador e Veneza repleta de turistas. Entrar em qualquer lado para visitar não se tornava fácil e, tendo em conta que aquele poderia ser o único dia que teríamos para visitar Veneza, optámos por caminhar por toda a cidade, ver cada canto e entrar apenas em locais em que as filas não demorassem mais do que 10 min.
Era necessário regressar a Schio, destino desta primeira noite, pois ainda havia muito pormenores por preparar para o grande dia, por isso depois deste rápido passeio, regressámos à estação e apanhámos o comboio.
Schio é uma pequena é uma pequena e simpática vila situada a noroeste de Veneza.
A viagem de comboio entre Milão e Schio demora quase duas horas e portanto, quando chegámos já eram horas de jantar. Passámos no hotel para fazer o check in e lá fomos nós aconchegar o estômago.
O final da noite ficou marcado com uma prova de vinhos para o dia da cerimónia civil e uma bela noite de sono, afinal... estávamos acordados há 20h.
25 Julho - Quarta-feira
A 1 dia da cerimónia civil e a 2 da festa de casamento a ansiedade por parte dos noivos e dos familiares mais próximos começava a aumentar a olhos vistos. Ainda havia alguns pormenores para ultimar por isso todos nos levantámos cedo para por mãos à obra. Foram distribuídas as tarefas e, depois de percebermos que a nossa ajuda só iria ser necessária ao final do dia decidimos aproveitar para começar a conhecer Itália.
Apanhámos o comboio e ... "Veneza aí vamos nós!"
Quando chegámos a Veneza e saímos da estação.... "UAUUU!!"
Os meus olhos e o meu coração renderam-se à beleza do que viam.
À minha frente estendia-se um enorme canal, do lado oposto uma grande cúpula em tons de verde e ao nosso lado direito uma ponte dava acesso à outra margem do canal.
Foi amor à primeira vista!
Depois perdemo-nos pelas muitas ruas estreitas que caracterizam a cidade, tirámos fotografias em cada canto e passeámos de mãos dadas e apaixonados pela que dizem ser a cidade do amor.
Veneza torna-se mágica pela sua estrutura e pela quantidade de ruas estreitas que nos conduzem até ao incógnito. Torna-se bonita pela quantidade de canais e pontes que somos obrigados a atravessar se queremos chegar ao outro lado da cidade.
É simplesmente encantadora!
Estávamos em pleno Verão, um calor abrasador e Veneza repleta de turistas. Entrar em qualquer lado para visitar não se tornava fácil e, tendo em conta que aquele poderia ser o único dia que teríamos para visitar Veneza, optámos por caminhar por toda a cidade, ver cada canto e entrar apenas em locais em que as filas não demorassem mais do que 10 min.
Caminhámos pela Piazza San Marco e chegámos à imponente Basílica di San Marco (fila de espera no mínimo - 1hora), subimos ao incrível miradouro do edifício Fondaco dei Tedeschi, atravessámos a mítica Ponte di Rialto e admirámos as belas igrejas espalhadas pela cidade.
De repente... houve algo que nos despertou a atenção: Uma pequena galeria de arte chamada Bel-air Fine Art. É verdade! Existe tanto para falar de Veneza e eu vou referir uma pequena galeria de arte...
Ficámos fascinados e por isso decidi anotar! Aconselhamos!
Foi um dia a caminhar, mas conseguimos percorrer Veneza praticamente de uma ponta à outra, passando pelos pontos mais importantes.
O fim do dia estava a chegar. Ainda tínhamos uma horinha e pouco pela frente até Schio e por isso, depois de uma bela cerveja fresquinha dirigimo-nos à estação para regressar e ajudar na preparação dos últimos pormenores.
26 & 27 Julho - Quinta-feira e Sexta-feira
Estes 2 dias foram um autêntico conto de fadas.
Não vou entrar em muitos pormenores. Deixo-vos apenas a sonhar com 2 dias de festa em Itália, com todo o requinte e glamour de um casamento como aqueles que vemos nos contos de fadas.
Na quinta-feira assistimos à cerimónia civil. Algo muito simples e apenas com os familiares mais próximos. Um almoço volante, muito spritz e aperol e um documento que oficializou a união entre dois apaixonados.
No final dia dia, e já em Veneza juntámo-nos a muitos dos convidados do dia seguinte para um apperitivo no Al Timon, um restaurante maravilhoso.
O apperitivo é algo tipico Italiano. Juntam-se ao final do dia com um copo na mão e vão petiscando daqui e dali. Como se fossem tapas...
Neste restaurante as tapas eram maravilhosas (se não forem esquisitos), no entanto caras! Será fácil gastar 15€ / 20€ por pessoa para comer 2 ou 3 tapas e beber uma cerveja. Contudo, para ter uma experiência totalmente Italiana poderá valer a pena.
Se o primeiro dia foi maravilhoso, o segundo ... foi simplesmente encantador!
Vivi um conto de fadas e não foi o meu!
Estávamos hospedados num "palácio" - Palazzo Contarini della Porta di Ferro, um hotel mágico e reservado todo para nós. A cerimónia realizou-se nos jardins do Casino de Veneza. Um pequeno espaço que, com os arranjos se tornou deslumbrante e uma violinista que aqueceu o momento de entrada de cada um dos noivos.
A chegada dos convidados foi feita em pequenas embarcações, os "táxis" de Veneza, assim como a chegada dos noivos.
Tudo estava encantador, tudo foi mágico! No entanto ... sou apenas a irmã do noivo que vos escreve emocionada com tanta felicidade.
De repente... houve algo que nos despertou a atenção: Uma pequena galeria de arte chamada Bel-air Fine Art. É verdade! Existe tanto para falar de Veneza e eu vou referir uma pequena galeria de arte...
Ficámos fascinados e por isso decidi anotar! Aconselhamos!
Foi um dia a caminhar, mas conseguimos percorrer Veneza praticamente de uma ponta à outra, passando pelos pontos mais importantes.
O fim do dia estava a chegar. Ainda tínhamos uma horinha e pouco pela frente até Schio e por isso, depois de uma bela cerveja fresquinha dirigimo-nos à estação para regressar e ajudar na preparação dos últimos pormenores.
26 & 27 Julho - Quinta-feira e Sexta-feira
Estes 2 dias foram um autêntico conto de fadas.
Não vou entrar em muitos pormenores. Deixo-vos apenas a sonhar com 2 dias de festa em Itália, com todo o requinte e glamour de um casamento como aqueles que vemos nos contos de fadas.
Na quinta-feira assistimos à cerimónia civil. Algo muito simples e apenas com os familiares mais próximos. Um almoço volante, muito spritz e aperol e um documento que oficializou a união entre dois apaixonados.
No final dia dia, e já em Veneza juntámo-nos a muitos dos convidados do dia seguinte para um apperitivo no Al Timon, um restaurante maravilhoso.
O apperitivo é algo tipico Italiano. Juntam-se ao final do dia com um copo na mão e vão petiscando daqui e dali. Como se fossem tapas...
Neste restaurante as tapas eram maravilhosas (se não forem esquisitos), no entanto caras! Será fácil gastar 15€ / 20€ por pessoa para comer 2 ou 3 tapas e beber uma cerveja. Contudo, para ter uma experiência totalmente Italiana poderá valer a pena.
Se o primeiro dia foi maravilhoso, o segundo ... foi simplesmente encantador!
Vivi um conto de fadas e não foi o meu!
Estávamos hospedados num "palácio" - Palazzo Contarini della Porta di Ferro, um hotel mágico e reservado todo para nós. A cerimónia realizou-se nos jardins do Casino de Veneza. Um pequeno espaço que, com os arranjos se tornou deslumbrante e uma violinista que aqueceu o momento de entrada de cada um dos noivos.
A chegada dos convidados foi feita em pequenas embarcações, os "táxis" de Veneza, assim como a chegada dos noivos.
Tudo estava encantador, tudo foi mágico! No entanto ... sou apenas a irmã do noivo que vos escreve emocionada com tanta felicidade.
28 Julho - Sábado
A noite anterior tinha sido dura pelo que, o acordar no dia seguinte foi uma tarefa árdua.
Muito perto do sitio onde estávamos hospedados existia uma pastelaria magnífica - Alla Borgora com umas bolachas maravilhosas e um café milagroso que nos deixou revitalizados. De sorriso na cara e com grande simpatia fomos servidos por uma local que nos deixou fãs do seu estabelecimento.
De barriga aconchegada e um pouco mais acordados dirigimo-nos ao cais onde apanhámos o barco para Murano.
O plano era visitar as 3 ilhas próximas de Veneza: Murano - Burano - Torcello.
É possível comprar diferentes tipos de bilhetes, entre eles:
- 20,00 € - válido durante 24h
- 30,00 € - válido durante 48h
- 40,00 € - válido durante 72 h.
Existem ainda outras possibilidades, no entanto estas serão as mais práticas.
Tendo em conta que seria o nosso último dia em Veneza optámos por comprar o bilhete para 24h e assim teríamos possibilidade de visitar as 3 ilhas (achávamos nós).
Demorámos cerca de 30 min a chegar a Murano. Uma ilha muito pequena e fácil de visitar. Caracterizadas pelas inúmeras fábricas que produzem as peças de Murano é facilmente visitável em 40min/1hora (isto se não pararem para almoçar/lanchar/...)
É possível observarmos a forma como as peças são fabricadas. Existem locais nos quais cobram entrada outros que não. A sua produção é muito semelhante à produção do vidro na Marinha Grande. Contudo, caso a vossa curiosidade seja tão grande como a nossa, aconselhamo-vos s visitar a fábrica que se encontra à direita da estação Navagero - A Vitreria Ducale. É gratuita e é possível assistir a uma pequena demonstração das 2 técnicas utilizadas para a confecção das tão famosas peças de Murano.
Se por um lado Murano não nos fascinou, por outro Burano encantou-nos.
A viagem entre Murano e Burano demora cerca de uma hora, mas com a vista relaxante que nos rodeia, esta hora transforma-se em poucos minutos.
À chegada ficámos deslumbrados pelas várias cores que se estendiam à nossa frente: roxo, azul, amarelo, rosa, laranja, ... Cores com as quais não imaginaríamos pintar a nossa casa.
A noite anterior tinha sido dura pelo que, o acordar no dia seguinte foi uma tarefa árdua.
Muito perto do sitio onde estávamos hospedados existia uma pastelaria magnífica - Alla Borgora com umas bolachas maravilhosas e um café milagroso que nos deixou revitalizados. De sorriso na cara e com grande simpatia fomos servidos por uma local que nos deixou fãs do seu estabelecimento.
De barriga aconchegada e um pouco mais acordados dirigimo-nos ao cais onde apanhámos o barco para Murano.
O plano era visitar as 3 ilhas próximas de Veneza: Murano - Burano - Torcello.
É possível comprar diferentes tipos de bilhetes, entre eles:
- 20,00 € - válido durante 24h
- 30,00 € - válido durante 48h
- 40,00 € - válido durante 72 h.
Existem ainda outras possibilidades, no entanto estas serão as mais práticas.
Tendo em conta que seria o nosso último dia em Veneza optámos por comprar o bilhete para 24h e assim teríamos possibilidade de visitar as 3 ilhas (achávamos nós).
Demorámos cerca de 30 min a chegar a Murano. Uma ilha muito pequena e fácil de visitar. Caracterizadas pelas inúmeras fábricas que produzem as peças de Murano é facilmente visitável em 40min/1hora (isto se não pararem para almoçar/lanchar/...)
É possível observarmos a forma como as peças são fabricadas. Existem locais nos quais cobram entrada outros que não. A sua produção é muito semelhante à produção do vidro na Marinha Grande. Contudo, caso a vossa curiosidade seja tão grande como a nossa, aconselhamo-vos s visitar a fábrica que se encontra à direita da estação Navagero - A Vitreria Ducale. É gratuita e é possível assistir a uma pequena demonstração das 2 técnicas utilizadas para a confecção das tão famosas peças de Murano.
Se por um lado Murano não nos fascinou, por outro Burano encantou-nos.
A viagem entre Murano e Burano demora cerca de uma hora, mas com a vista relaxante que nos rodeia, esta hora transforma-se em poucos minutos.
À chegada ficámos deslumbrados pelas várias cores que se estendiam à nossa frente: roxo, azul, amarelo, rosa, laranja, ... Cores com as quais não imaginaríamos pintar a nossa casa.
A ilha de Burano também se vê rapidamente. Umas fotografias aqui, outras ali, cantinhos que parecem casinhas de bonecas, gatos à janela que nos fazem lembrar séries televisivas antigas e um ambiente muito inspirador que parece cenário de filme.
Infelizmente, e porque neste dia não éramos só os 2, o tempo começou a ficar escasso e fomos obrigados a regressar a Veneza. No entanto, caso não houvesse horários a cumprir ainda seria possível visitar Torcello.
Os noivos aguardavam-nos para um jantar entre amigos e família maravilhoso.
All Timon, foi o restaurante eleito e, mais uma vez, recomendamos!
Preparem a nota, mas preparem também o vosso estômago para uma mista de carnes grelhadas, acompanhadas com batata frita, legumes, cogumelos e ananás também grelhados - simplesmente incrível!!!
Um bom vinho, uma cerveja fresquinha, um conjunto de gargalhadas e muita felicidade foi o que nos esperou neste fim de dia.
29 Julho - Domingo
A estadia em Veneza tinha chegado ao fim.
Agora mais calmos e menos atarefados era altura de começaremos realmente as nossas férias.
Próximo destino - Florença, ou como os Italianos dizem "Firenze".
Os meus pais, que embarcaram numa aventura, a meu ver "louca" e incrível, levaram-nos até lá.
Tinham saído de Portugal uma semana antes de nós e foram até Itália de carro parando em várias cidades. Este factor permitiu-nos poupar uma viagem de comboio e ainda nos proporcionou uma paragem em Bolonha. Foi uma paragem rápida, no entanto ainda pudemos passear pelo centro de Bolonha e ter uma ideia da cidade.
De fatia de pizza na mão fomos até á praça central - Piazza Maggiore. Em seu redor podemos observar importantes edifícios e de uma arquitetura magnífica:
- Palazzo D'Accursio;
- Palazzo del Podestà;
- Basílica Di San Petronio;
- Palazzo Comunale.
Ao passar no interior do Palazzo del Podestà deparámo-nos com uma abóbada de arquitetura admirável. Reza a lenda que, se duas pessoas se colocarem em cantos opostos e uma dela começar a falar direcionada para a coluna a outra, também direcionada para a coluna, irá ouvir. Experimentem!
Passeámos ainda junto da Fontana di Nettuno, situada na Piazza di Nettuno e pudemos observar ainda a Torre Degli Asinelli. Uma torre construída entre os Séc. XII e XIII à qual é possível subir e desfrutar de uma vista maravilhosa sobre a cidade de Bolonha.
Infelizmente, e porque neste dia não éramos só os 2, o tempo começou a ficar escasso e fomos obrigados a regressar a Veneza. No entanto, caso não houvesse horários a cumprir ainda seria possível visitar Torcello.
Os noivos aguardavam-nos para um jantar entre amigos e família maravilhoso.
All Timon, foi o restaurante eleito e, mais uma vez, recomendamos!
Preparem a nota, mas preparem também o vosso estômago para uma mista de carnes grelhadas, acompanhadas com batata frita, legumes, cogumelos e ananás também grelhados - simplesmente incrível!!!
Um bom vinho, uma cerveja fresquinha, um conjunto de gargalhadas e muita felicidade foi o que nos esperou neste fim de dia.
29 Julho - Domingo
A estadia em Veneza tinha chegado ao fim.
Agora mais calmos e menos atarefados era altura de começaremos realmente as nossas férias.
Próximo destino - Florença, ou como os Italianos dizem "Firenze".
Os meus pais, que embarcaram numa aventura, a meu ver "louca" e incrível, levaram-nos até lá.
Tinham saído de Portugal uma semana antes de nós e foram até Itália de carro parando em várias cidades. Este factor permitiu-nos poupar uma viagem de comboio e ainda nos proporcionou uma paragem em Bolonha. Foi uma paragem rápida, no entanto ainda pudemos passear pelo centro de Bolonha e ter uma ideia da cidade.
De fatia de pizza na mão fomos até á praça central - Piazza Maggiore. Em seu redor podemos observar importantes edifícios e de uma arquitetura magnífica:
- Palazzo D'Accursio;
- Palazzo del Podestà;
- Basílica Di San Petronio;
- Palazzo Comunale.
Ao passar no interior do Palazzo del Podestà deparámo-nos com uma abóbada de arquitetura admirável. Reza a lenda que, se duas pessoas se colocarem em cantos opostos e uma dela começar a falar direcionada para a coluna a outra, também direcionada para a coluna, irá ouvir. Experimentem!
Passeámos ainda junto da Fontana di Nettuno, situada na Piazza di Nettuno e pudemos observar ainda a Torre Degli Asinelli. Uma torre construída entre os Séc. XII e XIII à qual é possível subir e desfrutar de uma vista maravilhosa sobre a cidade de Bolonha.
Partimos em direção a Florença, cidade onde iríamos pernoitar e cerca de duas horas depois lá estávamos nós a passear pelas ruas desta cidade.
À chegada fomos diretos a dois miradouros que recomendamos vivamente:
- Piazzale Michelangelo;
- Forte di Belvedere.
Os meus pais partiam ainda nesse dia na sua road trip em direção a Portugal, pelo que decidimos fazer uma visita rápida pelo centro de Florença.
Em direção ao centro o primeiro ponto de paragem foi na Ponte Vecchio.
Esta ponte, construída sobre o rio Arno, é a ponte de pedra mais antiga da Europa e imagem de Florença. Ocupada atualmente por inúmeras joalherias era, em tempos, ocupada por várias casas de açougueiros.
Em 1596, Fernandino I, incomodado pelo cheiro oriundo dos açougues ordenou que estes a desocupassem.
Reza ainda a lenda que a palavra bancarrota surge nesta altura pois quando um vendedor deixava de conseguir pagar as suas dívidas, as autoridades encarregavam-se de partir as suas bancas, em Italiano banca rotta.
Outra curiosidade sobre esta ponte é o facto de, durante a 2ª guerra mundial, ter sido a única ponte que não foi destruída pelos alemães, passando a ser durante algum tempo a única forma de passagem entre a zona norte e sul da cidade.
Em dias de calor como estes tudo o que apetece é um geladinho, especialmente se for artesanal e Italiano.
Caffè Maioli - Altamente recomenadável!
Os gelados não são baratos (1 copo com 2 bolas - 6€), no entanto foram provavelmente os melhores gelados que comemos durante toda a viagem.
Mais algum tempo de caminhada pelo centro da cidade e chegou a hora de deixarmos os meus pais.
Novamente de mochilas às costas lá fomos nós à procura da casa onde ficaríamos nos próximos dias.
Já depois de jantar e ainda com alguma energia decidimos passear um pouco pelas ruas de Florença. Um ambiente muito animado, ruas movimentadas, muitos artistas de rua e muita serenidade pairava no ar.
À chegada fomos diretos a dois miradouros que recomendamos vivamente:
- Piazzale Michelangelo;
- Forte di Belvedere.
Os meus pais partiam ainda nesse dia na sua road trip em direção a Portugal, pelo que decidimos fazer uma visita rápida pelo centro de Florença.
Em direção ao centro o primeiro ponto de paragem foi na Ponte Vecchio.
Esta ponte, construída sobre o rio Arno, é a ponte de pedra mais antiga da Europa e imagem de Florença. Ocupada atualmente por inúmeras joalherias era, em tempos, ocupada por várias casas de açougueiros.
Em 1596, Fernandino I, incomodado pelo cheiro oriundo dos açougues ordenou que estes a desocupassem.
Reza ainda a lenda que a palavra bancarrota surge nesta altura pois quando um vendedor deixava de conseguir pagar as suas dívidas, as autoridades encarregavam-se de partir as suas bancas, em Italiano banca rotta.
Outra curiosidade sobre esta ponte é o facto de, durante a 2ª guerra mundial, ter sido a única ponte que não foi destruída pelos alemães, passando a ser durante algum tempo a única forma de passagem entre a zona norte e sul da cidade.
Em dias de calor como estes tudo o que apetece é um geladinho, especialmente se for artesanal e Italiano.
Caffè Maioli - Altamente recomenadável!
Os gelados não são baratos (1 copo com 2 bolas - 6€), no entanto foram provavelmente os melhores gelados que comemos durante toda a viagem.
Mais algum tempo de caminhada pelo centro da cidade e chegou a hora de deixarmos os meus pais.
Novamente de mochilas às costas lá fomos nós à procura da casa onde ficaríamos nos próximos dias.
Já depois de jantar e ainda com alguma energia decidimos passear um pouco pelas ruas de Florença. Um ambiente muito animado, ruas movimentadas, muitos artistas de rua e muita serenidade pairava no ar.
30 Julho - Segunda-feira
No dia anterior tínhamos planeado fazer uma walking tour. Passear pelas cidades com alguém que conheça a suas histórias e segredos é algo que nos agrada e portanto acordámos cedo e, supostamente, a horas de participar numa das várias que existem na cidade.
A caminho da Chiesa di Santa Maria Novella, ponto de encontro para a walking tour, parámos num café para ganharmos energia para o dia que se avizinhava. J.Cofee, um café com um atendimento impecável no entanto a não repetir! Pedimos uma taça de morangos para dividir, dois sumos de laranja e uma bolachinha para o caminho. O bom ambiente e a boa música, aliados ao serviço não faria prever a conta final - 30€! Íamos tendo uma indigestão!
Pusemos aquela história para trás das costas e lá fomos nós à procura do nosso guia. Contudo, quando olhámos para o relógio... ups!!! Já não estávamos a tempo!
Plano B - Fazer tudo ao nosso ritmo!
Passeámos durante todo o dia! Passámos pela imponente catedral Santa Maria del Fiore, pela bonita Basílica di Santa Croce de Firenze e pelo histórico Palácio Pitti. Apreciámos do lado de fora a magnífica Sinagoga Ebraica e os seus jardins cuidados, visitámos a Basílica di San Lorenzo e admirámos a construção do Palazzo Medici Ricardi.
Claro que não falhámos a tradicional passagem pelo Hard Rock e ao final do dia, depois de uma cervejinha num simpático bar acabámos o dia a jantar no conhecido Mercado di San Lorenzo.
Foi pena não apanharmos a lojas do mercado abertas, mas aconselhamos a quem visite Florença a passar pelas ruas que circundam o edifício e a visitar o piso térreo, certamente irão adorar!
No piso de cima encontra-se uma vasta diversidade de restaurantes, desde vegetariano ao típico Italiano, sem esquecer as carnes e o peixe, é só escolher!
Que noite fantástica! Mas estava na altura de regressar ao quarto e descansar!
Florença ficou, sem dúvida alguma nos nossos corações. Uma cidade limpa, bonita e muito agradável para passar uns dias!
No dia anterior tínhamos planeado fazer uma walking tour. Passear pelas cidades com alguém que conheça a suas histórias e segredos é algo que nos agrada e portanto acordámos cedo e, supostamente, a horas de participar numa das várias que existem na cidade.
A caminho da Chiesa di Santa Maria Novella, ponto de encontro para a walking tour, parámos num café para ganharmos energia para o dia que se avizinhava. J.Cofee, um café com um atendimento impecável no entanto a não repetir! Pedimos uma taça de morangos para dividir, dois sumos de laranja e uma bolachinha para o caminho. O bom ambiente e a boa música, aliados ao serviço não faria prever a conta final - 30€! Íamos tendo uma indigestão!
Pusemos aquela história para trás das costas e lá fomos nós à procura do nosso guia. Contudo, quando olhámos para o relógio... ups!!! Já não estávamos a tempo!
Plano B - Fazer tudo ao nosso ritmo!
Passeámos durante todo o dia! Passámos pela imponente catedral Santa Maria del Fiore, pela bonita Basílica di Santa Croce de Firenze e pelo histórico Palácio Pitti. Apreciámos do lado de fora a magnífica Sinagoga Ebraica e os seus jardins cuidados, visitámos a Basílica di San Lorenzo e admirámos a construção do Palazzo Medici Ricardi.
Claro que não falhámos a tradicional passagem pelo Hard Rock e ao final do dia, depois de uma cervejinha num simpático bar acabámos o dia a jantar no conhecido Mercado di San Lorenzo.
Foi pena não apanharmos a lojas do mercado abertas, mas aconselhamos a quem visite Florença a passar pelas ruas que circundam o edifício e a visitar o piso térreo, certamente irão adorar!
No piso de cima encontra-se uma vasta diversidade de restaurantes, desde vegetariano ao típico Italiano, sem esquecer as carnes e o peixe, é só escolher!
Que noite fantástica! Mas estava na altura de regressar ao quarto e descansar!
Florença ficou, sem dúvida alguma nos nossos corações. Uma cidade limpa, bonita e muito agradável para passar uns dias!
31 Julho - Terça-feira
Acordámos felizes com a estadia em Florença e curiosos com a próxima paragem - Cinqueterre.
Confesso que, depois de Veneza este era o destino que mais ansiava. Andava há já algum tempo a pesquisar a ler sobre cada uma destas províncias Italianas, por outro lado o fator mar apelava ainda mais ao meu entusiasmo.
Aproximadamente 2h3o depois de saírmos de Florença chegámos a La Spezia - a cidade portuária onde é possível apanhar o comboio para as seguintes províncias.
Aqui é possível adquirir um bilhete que dá acesso tanto ao comboio como aos caminhos pedestres. Existem diferentes opções:
- Bilhete diário - 7,50€
- Bilhete para 1 dia + caminhos pedestres - 16€
- Bilhete para 2 dias (só comboio) - 14,50€
- Bilhete para 2 dias + caminhos pedestres - 29€
- Bilhete 3 dias + caminhos pedestres - 41€
Optámos por ficar alojados em Riomaggiore durante os 3 dias seguintes e definir um dia para cada uma das terras.
À chegada, uma grande fila para comprar os bilhetes mas com o rápido atendimento em 20 minutos ficámos prontos. Com os bilhetes nas mãos apanhámos o comboio.
De repente "WOOW!!" - o som exclamado em uníssono por muitos dos turistas que, tal como nós, iam no comboio.
Pela janela era possível observar um manto de água enorme de cor azul cristalino.
Uma paisagem encantadora!!
Acordámos felizes com a estadia em Florença e curiosos com a próxima paragem - Cinqueterre.
Confesso que, depois de Veneza este era o destino que mais ansiava. Andava há já algum tempo a pesquisar a ler sobre cada uma destas províncias Italianas, por outro lado o fator mar apelava ainda mais ao meu entusiasmo.
Aproximadamente 2h3o depois de saírmos de Florença chegámos a La Spezia - a cidade portuária onde é possível apanhar o comboio para as seguintes províncias.
Aqui é possível adquirir um bilhete que dá acesso tanto ao comboio como aos caminhos pedestres. Existem diferentes opções:
- Bilhete diário - 7,50€
- Bilhete para 1 dia + caminhos pedestres - 16€
- Bilhete para 2 dias (só comboio) - 14,50€
- Bilhete para 2 dias + caminhos pedestres - 29€
- Bilhete 3 dias + caminhos pedestres - 41€
Optámos por ficar alojados em Riomaggiore durante os 3 dias seguintes e definir um dia para cada uma das terras.
À chegada, uma grande fila para comprar os bilhetes mas com o rápido atendimento em 20 minutos ficámos prontos. Com os bilhetes nas mãos apanhámos o comboio.
De repente "WOOW!!" - o som exclamado em uníssono por muitos dos turistas que, tal como nós, iam no comboio.
Pela janela era possível observar um manto de água enorme de cor azul cristalino.
Uma paisagem encantadora!!
Dirigimo-nos ao ponto de encontro combinado com o host que nos iria alojar - Restaurante Mamma Mia - um pequeno restaurante com oferta reduzida de pratos mas, com um atendimento muito simpático. Ideal para refeições rápidas.
O host do Ciao Bella, e dono dos restaurantes Mamma Mia e da Pizzeria Da Mam'angela, recebeu-nos de sorriso na cara e rapidamente no transmitiu todas as informações necessárias sobre a zona. Com ele chegou também um dos seus funcionários que, simpaticamente, pegou na minha mochila e nos encaminhou até ao quarto.
Tanta escadaria! Preparem-se para subir e descer!
Malas arrumadas, fatos de banho vestidos e lá fomos nós apanhar um solinho.
Cinqueterre não prima pelas praias de areia branca às quais estamos habituados e, portanto, não esperem por longas horas deitados ao sol em piso confortável.
Em Riomaggiore é possível estender a toalha sobre as rochas, sentar a apreciar a vista e refrescar nas águas calmas e cristalinas.
Depois de uns bons mergulhos decidimos conhecer aquela que seria a nossa casa por 3 dias. Uma pequena vila muito simpática para passear e bonita. Alguns turistas, mas nada excessivo, contrariamente a Monterosso al Mare, mas já lá vamos.
Ao final do dia pudemos apreciar o por-do-sol, acompanhados por um copo de vinho branco bem fresco da região.
A Piè de Mà foi o local eleito. Uma ótima esplanada com vista para o mar infindável e um atendimento impecável.
A noite terminou num pequeno café da vila chamado Nonna Vittoria, situado na rua principal. Que dia maravilhoso!
O host do Ciao Bella, e dono dos restaurantes Mamma Mia e da Pizzeria Da Mam'angela, recebeu-nos de sorriso na cara e rapidamente no transmitiu todas as informações necessárias sobre a zona. Com ele chegou também um dos seus funcionários que, simpaticamente, pegou na minha mochila e nos encaminhou até ao quarto.
Tanta escadaria! Preparem-se para subir e descer!
Malas arrumadas, fatos de banho vestidos e lá fomos nós apanhar um solinho.
Cinqueterre não prima pelas praias de areia branca às quais estamos habituados e, portanto, não esperem por longas horas deitados ao sol em piso confortável.
Em Riomaggiore é possível estender a toalha sobre as rochas, sentar a apreciar a vista e refrescar nas águas calmas e cristalinas.
Depois de uns bons mergulhos decidimos conhecer aquela que seria a nossa casa por 3 dias. Uma pequena vila muito simpática para passear e bonita. Alguns turistas, mas nada excessivo, contrariamente a Monterosso al Mare, mas já lá vamos.
Ao final do dia pudemos apreciar o por-do-sol, acompanhados por um copo de vinho branco bem fresco da região.
A Piè de Mà foi o local eleito. Uma ótima esplanada com vista para o mar infindável e um atendimento impecável.
A noite terminou num pequeno café da vila chamado Nonna Vittoria, situado na rua principal. Que dia maravilhoso!
1 Agosto - Quarta-feira
Tínhamo-nos proposto a caminhar pelos principais trilhos existentes entre vilas e assim foi.
O percurso mais conhecido desta zona - a Via del'Amore estava em encerrada para manutenção e por isso fomos diretos para Vernazza de comboio.
Daqui partimos em direção a Monterosso al Mare, desta vez a pé.
Vernazza é uma vila muito pequena, com algumas lojas, cafés e restaurantes. Uma pequena baía com barcos locais atracados e um local rápido para visitar.
Daqui até Monterosso são cerca de 1h30 de caminhada e nós, sem pensar muito no assunto começámos a andar. O relógio marcava 13h00!!
São cerca de 3,5km's entre subidas e zonas mais planas, um trajeto que, não sendo feito nas horas de maior calor não será difícil de completar. Como podem imaginar chegámos ao fim a desejar um mergulho em águas frescas!
Das 5 vilas Monterosso é a maior e mais povoada e onde se verifica a maior concentração de turistas, fazendo lembrar um pouco o Algarve em época alta.
Desejosos de um mergulho fomos em direção à praia, mas qual não é o nosso espanto quando nos apercebemos que... a maior parte da praia é concessão dos bares e restaurantes que enchem a marginal, restando um pequeno cantinho que, como podem imaginar, estava cheio e sem espaço para estender a toalha.
Pousámos as mochilas e toalhas a um canto e fomos diretos à água! "Soube a mel!"
Fresquinhos e com as pernas recuperadas sentámo-nos na Trattoria Pizzaria "La Marina", situada na Piazza Giuseppe Garibaldi - um restaurante pequeno mas com uma esplanada muito agradável e a relação qualidade-preço dentro do espectável.
1h30 depois de começarmos a nossa visita à vila tínhamos tudo visto pelo que, ao contrário do que planeado inicialmente, regressámos "a casa" ainda antes de jantar, mas não sem antes nos rendermos a um dos nossos maiores prazeres: UM GELADO!
Apesar de bonita esta vila não ficou marcada como uma das preferidas. Muitos turistas e demasiada confusão fez-nos preferir as vilas mais locais.
A noite ficou marcada pelo jantar na Pizzeria Da Mam'angela, onde fomos muito bem recebidos, alguma música e muita animação na rua.
Tínhamo-nos proposto a caminhar pelos principais trilhos existentes entre vilas e assim foi.
O percurso mais conhecido desta zona - a Via del'Amore estava em encerrada para manutenção e por isso fomos diretos para Vernazza de comboio.
Daqui partimos em direção a Monterosso al Mare, desta vez a pé.
Vernazza é uma vila muito pequena, com algumas lojas, cafés e restaurantes. Uma pequena baía com barcos locais atracados e um local rápido para visitar.
Daqui até Monterosso são cerca de 1h30 de caminhada e nós, sem pensar muito no assunto começámos a andar. O relógio marcava 13h00!!
São cerca de 3,5km's entre subidas e zonas mais planas, um trajeto que, não sendo feito nas horas de maior calor não será difícil de completar. Como podem imaginar chegámos ao fim a desejar um mergulho em águas frescas!
Das 5 vilas Monterosso é a maior e mais povoada e onde se verifica a maior concentração de turistas, fazendo lembrar um pouco o Algarve em época alta.
Desejosos de um mergulho fomos em direção à praia, mas qual não é o nosso espanto quando nos apercebemos que... a maior parte da praia é concessão dos bares e restaurantes que enchem a marginal, restando um pequeno cantinho que, como podem imaginar, estava cheio e sem espaço para estender a toalha.
Pousámos as mochilas e toalhas a um canto e fomos diretos à água! "Soube a mel!"
Fresquinhos e com as pernas recuperadas sentámo-nos na Trattoria Pizzaria "La Marina", situada na Piazza Giuseppe Garibaldi - um restaurante pequeno mas com uma esplanada muito agradável e a relação qualidade-preço dentro do espectável.
1h30 depois de começarmos a nossa visita à vila tínhamos tudo visto pelo que, ao contrário do que planeado inicialmente, regressámos "a casa" ainda antes de jantar, mas não sem antes nos rendermos a um dos nossos maiores prazeres: UM GELADO!
Apesar de bonita esta vila não ficou marcada como uma das preferidas. Muitos turistas e demasiada confusão fez-nos preferir as vilas mais locais.
A noite ficou marcada pelo jantar na Pizzeria Da Mam'angela, onde fomos muito bem recebidos, alguma música e muita animação na rua.
2 Agosto - Quinta-feira
Cinqueterre estava a corresponder bastante às minhas expectativas. Estava encantada!
Apesar de querer muito conhecer Itália e apesar do J. querer sempre voltar a Itália, este não seria a nossa primeira opção como férias de verão. No entanto estávamos a adorar cada segundo!
Era o último dia por estes lados e apenas nos faltava visitar Manarola e Corniglia.
Acordámos prontos para mais um dia de caminhada e lá fomos nós. Apanhámos o comboio até Manarola e aí começámos o dia. Aqui é possível passear junto ao mar e apreciar a paisagem fotográfica presenteada pela vila construída na encosta.
Entre Manarola e Corniglia também não era possível caminhar e por isso, depois de visitada apanhámos comboio e fomos conhecer a única província que nos restava.
Corniglia é ainda mais pequena que as anteriores e encontra-se no alto da encosta e à chegada esperavam-nos 377 degraus e 33 rampas para subir! É um ótimo local para exercício físico!
No topo parámos para almoçar no restaurante Il Buongustaio - Cuccina Casalinga - uma paragem para repor energias e preparar para a próxima caminhada.
Mais uma vez, a vista durante todo o percurso Corniglia - Vernazza é extraordinária, encantadora e relaxante!
O percurso é pouco povoado e por isso é possível apreciar a natureza, respirar o ar puro e ouvir os sons naturais à nossa volta.
Aconselhamos: Quando chegarem topo parem! Olhem à volta! Respirem fundo e sorriam! Aproveitem a natureza e a beleza que vos rodeia! Há poucos locais assim e certamente vão ficar deliciados!
Dos 3 trilhos que fizemos talvez este seja o melhor. A calma e sossego no topo das montanhas deixam qualquer um rendido!
Chegados a Vernazza , e tendo em conta que já conhecíamos, optámos por regressar, dar um mergulho e descansar um pouco.
Estava a adorar Cinqueterre e por minha vontade ficaria por ali mais uns dias, mas era hora de seguir viagem.
Génova esperava-nos!
Cinqueterre estava a corresponder bastante às minhas expectativas. Estava encantada!
Apesar de querer muito conhecer Itália e apesar do J. querer sempre voltar a Itália, este não seria a nossa primeira opção como férias de verão. No entanto estávamos a adorar cada segundo!
Era o último dia por estes lados e apenas nos faltava visitar Manarola e Corniglia.
Acordámos prontos para mais um dia de caminhada e lá fomos nós. Apanhámos o comboio até Manarola e aí começámos o dia. Aqui é possível passear junto ao mar e apreciar a paisagem fotográfica presenteada pela vila construída na encosta.
Entre Manarola e Corniglia também não era possível caminhar e por isso, depois de visitada apanhámos comboio e fomos conhecer a única província que nos restava.
Corniglia é ainda mais pequena que as anteriores e encontra-se no alto da encosta e à chegada esperavam-nos 377 degraus e 33 rampas para subir! É um ótimo local para exercício físico!
No topo parámos para almoçar no restaurante Il Buongustaio - Cuccina Casalinga - uma paragem para repor energias e preparar para a próxima caminhada.
Mais uma vez, a vista durante todo o percurso Corniglia - Vernazza é extraordinária, encantadora e relaxante!
O percurso é pouco povoado e por isso é possível apreciar a natureza, respirar o ar puro e ouvir os sons naturais à nossa volta.
Aconselhamos: Quando chegarem topo parem! Olhem à volta! Respirem fundo e sorriam! Aproveitem a natureza e a beleza que vos rodeia! Há poucos locais assim e certamente vão ficar deliciados!
Dos 3 trilhos que fizemos talvez este seja o melhor. A calma e sossego no topo das montanhas deixam qualquer um rendido!
Chegados a Vernazza , e tendo em conta que já conhecíamos, optámos por regressar, dar um mergulho e descansar um pouco.
Estava a adorar Cinqueterre e por minha vontade ficaria por ali mais uns dias, mas era hora de seguir viagem.
Génova esperava-nos!
3 Agosto - Sexta-feira
Novamente de mochila às costas apanhámos o comboio e à chegada fomos surpreendidos pelo tempo que, apesar de calor começava a encobrir.
As mochilas pesavam e o check in só era possível a partir das 15h00 por isso achámos por bem deixá-las nos cacifos da estação.
Em qualquer estação existe este tipo de serviço e por 8€ as mochilas ficam seguras o que nos permite andar um pouco mais leves.
Fomos diretos a uma pequena hamburgueria junto da marina para almoçar. Mal tínhamos tomado pequeno almoço e a fome já apertava. Estava pouca coisa aberta naquela zona e apesar de ser um restaurante tipo fast food a comida era muito boa e o casal responsável pelo espaço muito simpático.
Continuámos à descoberta passeando pela marina e explorámos as ruelas mais escondidas.
Era o único dia que tínhamos para visitar Génova portanto a opção caminhar e ver a cidade no geral pareceu-nos a mais acertada. Caminhámos assim pela Via Garibaldi, uma das mais importantes ruas de Génova, conhecida como strada nuova é património mundial da UNESCO e é ladeada por imponentes palacetes.
Visitámos o Palazzo Rosso que, do lado exterior, nos ilude com jardins magníficos, no entanto ao entrar percebemos que é apenas uma ilusão e que a falta de manutenção é notória. Por outro lado a partir destes jardins é possível ter uma bonita visa sobre parte da cidade.
Caminhámos até à Piazza di Ferrari, famosa pela sua fonte e localizada no centro da cidade. Em seu redor é possível observar edifícios históricos pertencentes atualmente a bancos e a grandes empresas.
Passámos por baixo do Arco da Porta Soprana e tirámos umas fotografias junto à casa de Cristovão Colombo. Entrámos na catedral e por fim subimos até ao miradouro - Belvedere Castelletto.
Quando parámos no topo para observar a cidade ficámos perplexos, desta vez no sentido negativo. Encontrámos uma cidade escura, repleta de edifícios enormes construídos de forma desordenada.
Se as ruas estreitas e sujas nos tinham deixado com uma má impressão esta vista apenas veio confirmar o que já pensávamos.
Hora do check in! Já com as mochilas às costas sentámo-nos numa esplanada à conversa enquanto esperávamos pelo host. O tempo passou a voar!
"Que medo!" - foi o único pensamento que tive quando me dirigi à casa onde iríamos ficar. O ambiente à volta era um pouco assustador e mais uma vez ruas estreitas e sujas.
Porto Antico di Genoa - outro local onde é possível passear e, na nossa opinião, dos locais mais agradáveis para o fazer dentro desta cidade. É uma zona movimentada e onde podemos encontrar alguns restaurantes. Optámos pelo 3 Caravelle onde fomos muito bem recebidos.
Já depois de jantar, a busca de um sítio para terminar a noite que pudesse ter boa música não correu como o esperado e por isso acabámos por passear mais um pouco pela cidade.
Novamente de mochila às costas apanhámos o comboio e à chegada fomos surpreendidos pelo tempo que, apesar de calor começava a encobrir.
As mochilas pesavam e o check in só era possível a partir das 15h00 por isso achámos por bem deixá-las nos cacifos da estação.
Em qualquer estação existe este tipo de serviço e por 8€ as mochilas ficam seguras o que nos permite andar um pouco mais leves.
Fomos diretos a uma pequena hamburgueria junto da marina para almoçar. Mal tínhamos tomado pequeno almoço e a fome já apertava. Estava pouca coisa aberta naquela zona e apesar de ser um restaurante tipo fast food a comida era muito boa e o casal responsável pelo espaço muito simpático.
Continuámos à descoberta passeando pela marina e explorámos as ruelas mais escondidas.
Era o único dia que tínhamos para visitar Génova portanto a opção caminhar e ver a cidade no geral pareceu-nos a mais acertada. Caminhámos assim pela Via Garibaldi, uma das mais importantes ruas de Génova, conhecida como strada nuova é património mundial da UNESCO e é ladeada por imponentes palacetes.
Visitámos o Palazzo Rosso que, do lado exterior, nos ilude com jardins magníficos, no entanto ao entrar percebemos que é apenas uma ilusão e que a falta de manutenção é notória. Por outro lado a partir destes jardins é possível ter uma bonita visa sobre parte da cidade.
Caminhámos até à Piazza di Ferrari, famosa pela sua fonte e localizada no centro da cidade. Em seu redor é possível observar edifícios históricos pertencentes atualmente a bancos e a grandes empresas.
Passámos por baixo do Arco da Porta Soprana e tirámos umas fotografias junto à casa de Cristovão Colombo. Entrámos na catedral e por fim subimos até ao miradouro - Belvedere Castelletto.
Quando parámos no topo para observar a cidade ficámos perplexos, desta vez no sentido negativo. Encontrámos uma cidade escura, repleta de edifícios enormes construídos de forma desordenada.
Se as ruas estreitas e sujas nos tinham deixado com uma má impressão esta vista apenas veio confirmar o que já pensávamos.
Hora do check in! Já com as mochilas às costas sentámo-nos numa esplanada à conversa enquanto esperávamos pelo host. O tempo passou a voar!
"Que medo!" - foi o único pensamento que tive quando me dirigi à casa onde iríamos ficar. O ambiente à volta era um pouco assustador e mais uma vez ruas estreitas e sujas.
Porto Antico di Genoa - outro local onde é possível passear e, na nossa opinião, dos locais mais agradáveis para o fazer dentro desta cidade. É uma zona movimentada e onde podemos encontrar alguns restaurantes. Optámos pelo 3 Caravelle onde fomos muito bem recebidos.
Já depois de jantar, a busca de um sítio para terminar a noite que pudesse ter boa música não correu como o esperado e por isso acabámos por passear mais um pouco pela cidade.
4 Agosto - Sábado
Dia de partir para o último destino -Milão!
Confesso que a curiosidade era grande mas as espctativas não eram muitas. O J. conhecia e tinha-me alertado para a pouca coisa que havia para visitar em Milão e não era único.
Começámos por fazer o check in e, já depois de almoço, começámos a explorar a cidade.
Passeámos pelas galerias, tirámos fotografias junto da imponente e magnifica catedral e passámos por baixo do arco da Porta Ticinese. Passámos à porta da igreja de San Satiro, na qual estava a decorrer uma missa e por isso não pudemos entrar. No entanto é aqui que é possível admirar a ilusão de ótica projetada atrás do altar e que nos dá a ideia de uma igreja grande e espaçosa.
Caminhámos pela Via Alzaia Naviglio Grande e desfrutámos de um final de tarde com um por-do-sol maravilhoso.
Sentámo-nos num dos restaurantes que se encontram naquela zona e, de repente começámos a ver os vendedores a aproximarem-se com repelentes de todas as formas e feitios. Sem perceber bem o porquê ignorámos e continuámos a aproveitar as últimas horas de férias até que...caiu a noite e fomos atacados por mosquitos!
Saímos dali a correr! Mal consegui acabar de jantar!
Um final de noite menos esperado mas ainda assim felizes com toda esta aventura!
Dia de partir para o último destino -Milão!
Confesso que a curiosidade era grande mas as espctativas não eram muitas. O J. conhecia e tinha-me alertado para a pouca coisa que havia para visitar em Milão e não era único.
Começámos por fazer o check in e, já depois de almoço, começámos a explorar a cidade.
Passeámos pelas galerias, tirámos fotografias junto da imponente e magnifica catedral e passámos por baixo do arco da Porta Ticinese. Passámos à porta da igreja de San Satiro, na qual estava a decorrer uma missa e por isso não pudemos entrar. No entanto é aqui que é possível admirar a ilusão de ótica projetada atrás do altar e que nos dá a ideia de uma igreja grande e espaçosa.
Caminhámos pela Via Alzaia Naviglio Grande e desfrutámos de um final de tarde com um por-do-sol maravilhoso.
Sentámo-nos num dos restaurantes que se encontram naquela zona e, de repente começámos a ver os vendedores a aproximarem-se com repelentes de todas as formas e feitios. Sem perceber bem o porquê ignorámos e continuámos a aproveitar as últimas horas de férias até que...caiu a noite e fomos atacados por mosquitos!
Saímos dali a correr! Mal consegui acabar de jantar!
Um final de noite menos esperado mas ainda assim felizes com toda esta aventura!
5 Agosto - Domingo
As férias estavam a chegar ao fim mas ainda havia alguns sítios por visitar.
Dirigimo-nos à Area Garibaldi, a zona empresarial de Milão, repleta de grandes edifícios envolvidos por jardins.
Aqui perto encontrámos uma pequena pastelaria onde nos sentámos a tomar um ótimo pequeno almoço - California Bakery - e em seguida dirigimo-nos ao mais famoso cemitério.
Não imaginava o que me esperava! Vale mesmo a pena visitar! O edifício principal é algo de magnífico e pelos corredores observamos enormes estruturas, estátuas e figuras celestiais.
Pode parecer um pouco mórbido, mas acreditem! É INCRÍVEL!
Manhã terminada, estava na hora de regressar e já de mochila às costas procurámos um sítio para almoçar. Era domingo e muitos restaurantes estavam fechados, mas após alguma caminhada lá encontrámos um restaurante que, à primeira vista nos parecia sair fora do orçamento porém, não havendo mais nada aberto lá ficámos. E que agradável surpresa! Afinal de contas "nem tudo o que parece é!" .
Não queria regressar, mas não havia outra hipótese! As férias tinham acabado! Que viagem incrível!
Veneza é mágica, Florença romântica, Cinqueterre tranquilizante, Génova ... e por fim Milão cosmopolita!
Uma viagem que ficará para sempre nas nossas memórias marcada pelo casamento do ano!
As férias estavam a chegar ao fim mas ainda havia alguns sítios por visitar.
Dirigimo-nos à Area Garibaldi, a zona empresarial de Milão, repleta de grandes edifícios envolvidos por jardins.
Aqui perto encontrámos uma pequena pastelaria onde nos sentámos a tomar um ótimo pequeno almoço - California Bakery - e em seguida dirigimo-nos ao mais famoso cemitério.
Não imaginava o que me esperava! Vale mesmo a pena visitar! O edifício principal é algo de magnífico e pelos corredores observamos enormes estruturas, estátuas e figuras celestiais.
Pode parecer um pouco mórbido, mas acreditem! É INCRÍVEL!
Manhã terminada, estava na hora de regressar e já de mochila às costas procurámos um sítio para almoçar. Era domingo e muitos restaurantes estavam fechados, mas após alguma caminhada lá encontrámos um restaurante que, à primeira vista nos parecia sair fora do orçamento porém, não havendo mais nada aberto lá ficámos. E que agradável surpresa! Afinal de contas "nem tudo o que parece é!" .
Não queria regressar, mas não havia outra hipótese! As férias tinham acabado! Que viagem incrível!
Veneza é mágica, Florença romântica, Cinqueterre tranquilizante, Génova ... e por fim Milão cosmopolita!
Uma viagem que ficará para sempre nas nossas memórias marcada pelo casamento do ano!
"Torniamo presto Italia"
(Agosto, 2018)
(Agosto, 2018)
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